ASCOM PCMA

A Polícia Civil do Maranhão tomou conhecimento, no início da manhã desta segunda-feira (17), de que os familiares do gerente do Banco do Brasil, agência de Codó, haviam sido sequestrados e feitos refém.

Conforme a investigação, houve a tentativa de cometer o crime de Extorsão Mediante Sequestro, vez que os autores exigiram que o gerente efetuasse saque na agência bancária e repassasse para eles valores em dinheiro. O que acabou não ocorrendo.

Entre as informações, soube-se que o gerente tinha um explosivo amarrado ao corpo, ocasião em que foi deslocada uma equipe especializada da Polícia Civil, integrantes do Grupo de Resposta Tática (GRT/PCMA), para verificação e retirada do explosivo do corpo do gerente. O explosivo foi removido e, devido a alguns dispositivos que deixaram de ser adicionados, ele não estava apto a ser detonado à distância pelo sequestradores.

Essa foi uma situação especialmente delicada, pois quando há um explosivo preso ao corpo de uma vítima, com possibilidade de detonação, a tensão e potencial riscos só são eliminados depois da verificação e retirada do artefato explosivo. Ainda que tudo seja feito obedecendo a protocolos específicos, isso não diminui os riscos de uma ocorrência grave, tanto para quem tem o explosivo preso ao corpo, quanto para quem faz a sua retirada, pontua o delegado André Gossain, chefe do GRT/PCMA.

Por fim, o explosivo foi removido em segurança e a vítima liberada pela equipe policial que atuou no caso.