ASCOM PCMA

A série de entrevistas é em alusão ao dia do Delegado – 03 de Dezembro, mês e que serão publicadas algumas entrevistas dos ocupantes da carreira.

A Polícia Civil do Maranhão, por meio da Assessoria de Comunicação, para comemorar o dia do Delegado de Polícia, comemorado em 03 de dezembro, publicará uma entrevista por semana com um profissional da carreira. O objetivo é entender um pouco mais do exercício da profissão e saber o que pensam esses profissionais que desempenham papel central na Polícia Judiciária.

O entrevistado da semana é George Marques, um aquariano nascido em 07.02.1974, em São Benedito, Ceará. Filho de pai comerciante e mãe professora, tem quatro irmãos, todos servidores públicos. Estudou Direito na UNIFOR _ Universidade de Fortaleza_, e, durante o curso, começou a se interessar pela carreira policial, a partir do gosto por Direito penal e processual penal. De temperamento calmo, George aproveita seu tempo livre para ficar em casa e curtir a família, mas também gosta muito de viajar e fazer trilhas.

A CARREIRA

Durante o período de estudos, o delegado fazia uma segunda faculdade (Ciências Contábeis) e trabalhava. Formado, no entanto, a aprovação veio rápido, em menos de um ano, para o cargo de delegado no Maranhão e Procurador Municipal, em um município do Ceará.

Assumiu o cargo de Delegado de Polícia Civil no Maranhão em 14 de novembro de 2003, onde foi lotado e trabalhou por dois anos e meio na cidade de São Bernardo/MA. Depois ficou seis anos em Chapadinha e ainda, por quase dois anos a delegacia regional de Itapecuru Mirim, da qual fazem parte nove municípios. Trabalhando, portanto, durante onze anos no interior do estado.

Lotado na Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), onde exerce a função de diretor do Departamento de Homicídios da Capital, há mais ou menos três anos e meio, passou antes por algumas delegacias da Capital, onde já está trabalhando há mais de cinco anos.

Para George, a maior diferença entre trabalhar no interior e na capital é que lá, você não tem privacidade e acaba sendo, literalmente, policial em atividade, todo o tempo. O fato de estar em uma atividade de laser, ou outra qualquer, fora do expediente, não impede que as pessoas o procurem e exponham problemas e perguntem sobre assuntos ligados ao trabalho. “Muitas vezes, fui procurado em casa para resolver um problema que, teoricamente, deveria ser ouvido apenas na delegacia”.

Já o trabalho na capital, afirma ele, depende muito de onde se trabalha. Nos Distritos, há uma grande quantidade de procedimentos, mas você consegue trabalhar em horário definido, já que existem os plantões. Na Superintendência de Homicídios, no entanto, dependendo da gravidade do caso, todos se envolvem e acaba trabalhando a noite, feriados e finais de semana, se assemelhando um pouco com o trabalho em cidades do interior. Outra diferença apontada, é que na capital, o trabalho é mais dividido ou por área ou por tipo de crime. No interior você faz a investigação de tudo, é como se fosse um “clínico geral”.

“Dentro da estrutura policial, o que mais gosto de fazer é contribuir na solução de crimes e poder dar uma resposta às vítima, aos familiares das vítimas. É algo que traz satisfação profissional, poder elucidar e prender os autores de delitos”

Para o Delegado, um dos maiores desafios da sua carreira é poder contribuir, de maneira mais efetiva, nas investigações de crimes de homicídios na região metropolitana, bem como combater, através dessas investigações, as organizações criminosas.

No que diz respeito às melhorias para a instituição, George considera essencial fortalecer a Polícia Civil e as carreiras policiais, com o objetivo precípuo de atender melhor a população e aprimorar o poder de investigação de crimes, que é a atividade fim da Polícia Judiciária.