A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Regional de Polícia (DRP) de Rio Verde, e o Ministério Público Estadual deflagraram, na manhã desta quinta-feira (10), a Operação Eptá visando o combate à corrupção no sistema prisional de Rio Verde. A investigação aponta indícios da existência de um esquema de corrupção instalado no Presídio de Rio Verde, onde existe a possível participação de servidores públicos que facilitariam a entrada de objetos ilícitos (drogas, celulares, cerveja, energéticos, whisky, dentre outros) para os detentos. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em residências da cidade. O diretor da penitenciária, bem como o supervisor de segurança, foram afastados do cargo.
Na Operação Eptá, foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva e um de prisão temporária. Foram presos: um ex-vigilante prisional temporário (VPT), um homem responsável pela movimentação financeira do pagamento de propinas e ainda foi cumprido um mandado de prisão de um homem que já estava preso (liderança negativa dentro da unidade prisional) que realiza pagamentos para entrada de ilícitos.
Ao todo foram mobilizados 35 policiais civis da 8ª DRP, 7ª DRP e 14ª DRP. A ação contou com a participação da Corregedoria da Polícia Penal do Estado de Goiás e do GOPE (Grupo de Operações Penitenciárias Especiais da Polícia Penal do Estado de Goiás), que auxiliaram os policiais civis e promotores no cumprimento dos mandados judiciais dentro do presídio. O nome da Operação Eptá faz alusão à palavra Epta, que significa o número sete. As duas celas revistadas no presídio são de número sete. O nome também faz alusão ao filme “O milagre da cela 07”.