No início do ano de 2015 o Distrito Federal passou por um acentuado aumento na incidência de Dengue e o surgimento de outra duas novas doenças também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como a Febre Chikungunya e Febre Zika. Foi necessário agir de forma rápida quando o Governo do Distrito Federal  solicitou que o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal atuasse em parceria com a Secretaria de Saúde nos trabalhos de enfrentamento dessas doenças. O Decreto Distrital 40.242/19, reestruturou a Sala Distrital Permanente de Coordenação e Controle das Ações de Enfrentamento às Doenças Transmitidas pelo Aedes – SDCC e incluiu o CBMDF como membro titular da comissão. Nesses anos de trabalho integrado a Corporação contribuiu de forma decisiva na elaboração e planejamento das estratégias de combate ao mosquito transmissor, bem como na atuação em campo junto à comunidade do Distrito Federal.

De acordo com o novo contexto epidemiológico enfrentado pelo DF com a circulação do novo coronavírus (SARS-CoV-2), causador da COVID-19, foi necessária uma reestruturação da abordagem do CBMDF não só no combate às arboviroses, mas também no enfrentamento ao Coronavírus. Dessa forma, a Corporação atua na Operação Inquérito Epidemiológico/SES-DF em apoio e de forma integrada com outros órgãos envolvidos como a DIVAL e o SESC. A força tarefa teve início no dia 03 de dezembro de 2020, sendo Ceilândia o primeiro local de atuação na testagem domiciliar da população.  Os órgãos envolvidos seguem com as testagens no ano corrente, abrangendo todas as cidades do DF.