Após dois meses de investigação, a Polícia Civil do Distrito Federal, através da Coordenação de Repressão a Crimes Patrimoniais – CORPATRI, deflagrou a Operação Salutare, que culminou na prisão de um dos autores do roubo ocorrido no dia 6 de novembro, em uma joalheria localizada no Shopping DF Plaza, em Águas Claras/DF.
Segundo as apurações, na data do crime, pelo menos quatro criminosos chegaram ao referido centro comercial em um veículo Citroen C3, de cor prata. Um dos envolvidos dirigia o veículo e ficou dentro do automóvel para garantir a fuga dos demais comparsas. Três homens desceram do veículo, adentraram ao shopping e se dirigiram à joalheira alvo dos criminosos, situada no segundo piso do shopping. Um rapaz de camisa vermelha passa em frente à loja, observa e segue para outro ponto estratégico, onde permanece como sentinela em auxílio aos outros dois comparsas que chegaram logo em seguida.
Em seguida, dois dos envolvidos, portando armas de fogo, adentraram à joalheria e renderam duas funcionárias, uma cliente e a filha dela. Um dos autores chegou a encostar a arma de fogo na cabeça da cliente da joalheria. Em continuidade, os autores subtraíram o aparelho celular de uma das funcionárias, as joias da cliente— que estavam sobre o balcão— e se dirigiram até a vitrine para roubar joias e relógios que estavam na exposição.
Para quebrar o vidro da vitrine, um dos criminosos deu uma coronhada na vidraça e acabou realizando um disparo de arma de fogo que atingiu o teto do estabelecimento. Após o disparo, os autores subtraíram alguns dos relógios da vitrine e saíram da loja, deixando o shopping pelo mesmo acesso da chegada, sendo que tomaram direções opostas para facilitar a fuga.
De acordo com as investigações, chama a atenção o fato de que, assim que ocorreu o disparo de arma de fogo, um dos comparsas— responsável por monitorar a parte externa da loja para garantir a execução do roubo— se fez passar por cliente do shopping e adentrou a uma loja de sapatos e se deitou no chão, juntamente com outros clientes que estavam no local. Em seguida, deixou o shopping passando por um supermercado, caminhando de forma tranquila.
Sabe-se que, ao menos quatro pessoas, participaram da empreitada criminosa. Três delas já foram identificadas pela polícia, sendo dois menores de idade e um maior, preso nesta operação.
Quanto aos menores de idade, encaminhou-se relatório para a Delegacia da Criança e do Adolescente – DCA II— unidade na qual foram realizadas as medidas pertinentes visando a responsabilização dos infratores e aguarda-se posicionamento do Poder Judiciário.
Quanto ao quarto indivíduo, ainda não identificado, a PCDF dará continuidade às apurações visando à qualificação e prisão do criminoso.
O imputável, preso nesta operação, em cumprimento de mandado judicial, foi indiciado por roubo (penas de reclusão de 4 a 10 anos), majorado por concurso de pessoas (1/3) e uso de arma de fogo (2/3), segundo os preceitos dos artigos 157, § 2º, II; e 157, § 2º-A, I, ambos do CP; por denunciação caluniosa (penas de reclusão de 2/8 anos), conforme artigo 339, caput, do Código Penal, bem como na corrupção de menores (penas de ¼ anos aumentadas de 1/3), conforme artigo 244-B, § 2º, da Lei 8.069/90 – ECA.
A PCDF, por meio da Corpatri, solicita ajuda da população para identificar um dos assaltantes. As imagens do circuito interno do shopping e joalheria poderão ser obtidas na sede da Corpatri, localizada no Complexo da PCDF, ao lado do Parque da Cidade. Denuncie. Ajude a polícia a prender criminosos.
Assessoria de Comunicação/DGPC
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PCDF, excelência na investigação