Na data de ontem (13), a CORD – Coordenação de Repressão às Drogas da PCDF efetuou a prisão em flagrante de três homens pelo crime de tráfico interestadual de drogas e associação criminosa, em decorrência do comércio rotineiro de drogas sintéticas, do tipo LSD.
A Coordenação iniciou as investigações no mês de junho de 2019 visando apurar associação criminosa responsável pelo tráfico interestadual de grandes quantidades de drogas sintéticas, por parte de um grupo que havia se estabelecido no Distrito Federal e utilizava os Correios para difusão do entorpecente por todo o país.
No decorrer da investigação, os elementos colhidos evidenciaram o envolvimento de três homens que possuíam funções predefinidas onde um indivíduo era responsável pela manufatura da droga, outro pela distribuição do entorpecente no país e um terceiro responsável pela contabilidade e armazenamento da droga do grupo criminoso.
Este grupo fazia uso de um programa na internet para negociar a venda de LSD, acreditando estarem em ambiente irrastreável em decorrência das mensagens trocadas entre si serem criptografadas; entretanto, qualquer indivíduo que entrasse em tal programa e buscasse pelo pseudônimo “SEZARU” receberia informações sobre drogas, bem como um farto cardápio das espécies disponibilizadas pelo grupo e seus valores.
Após grande trabalho de inteligência realizado pelos Agentes da CORD, foi possível localizar uma autobiografia escrita pelo autor que relata seu envolvimento com as drogas e durante o minucioso trabalho desenvolvido pelos policiais da PCDF, foi possível identificar trechos na autobiografia que forneciam dados que possibilitaram qualificar “SEZARU”.
Já com a identificação do responsável pela manufatura da droga, a Coordenação passou a monitorá-lo e percebeu que o mesmo passou grande parte do primeiro semestre de 2020 em São Paulo, onde não cessou com sua atividade criminosa.
Mas no segundo semestre de 2020, “SEZARU” regressou ao DF, quando então voltou a ser monitorado diuturnamente pelos Agentes da CORD, que, após se certificarem que “SEZARU” estava com grande quantidade de LSD, foram à campo na intenção de dar fim ao grupo
Os policiais civis passaram a acompanhar o elemento responsável pela contabilidade e armazenamento dos entorpecentes, quando então o mesmo foi filmado saindo de sua casa no Guará, com uma maleta. Procedendo ao acompanhamento, o homem foi visto entregando a maleta para o responsável pela postagem dos entorpecentes no Núcleo Bandeirante.
De posse de tal maleta, este indivíduo se dirigiu a uma agência dos Correios, quando então despachou para os Estados do Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo e Goiás, sete grandes envelopes. Após o despacho dos envelopes, agentes de polícia adentraram à agência dos Correios e os interceptaram, comprovando que naqueles envelopes existiam aproximadamente 2 mil microsselos de LSD.
Foi dado início às prisões do grupo criminoso, quando então o sujeito responsável pela contabilidade e armazenamento das drogas e aquele que enviou os envelopes foram presos imediatamente nas imediações da agência dos Correios. Já com dois membros do grupo criminoso preso, os policiais deram deslocamento à residência do líder do grupo, quando então efetuaram sua prisão em flagrante.
Já com todos os membros do grupo presos, os policiais foram até a residência do responsável pela contabilidade e armazenamento da droga do grupo, quando então foram localizados mais de 50 mil microsselos, além de cristais de LSD e diversos apetrechos para confecção e distribuição da droga para todo o país.
Cabe destacar que esta é a terceira prisão de “SEZARU”, o qual já havia sido preso pela antiga DTE da PCDF (atual CORD) e pela Polícia Civil da Bahia.
Ainda é relevante mencionar que cada microsselo poderia ser vendido em festas pelo Brasil pela quantia de R$ 50, ou seja, a ação realizada pela Coordenação de Repressão às Drogas, evitou que o grupo criminoso lucrasse aproximadamente R$ 2,5 milhões.
Pode-se afirmar que as investigações da Coordenação apontam que “SEZARU” era o maior produtor e distribuidor de LSD no país.
Assessoria de Comunicação/DGPC
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PCDF, excelência na investigação