O cenário político é dinâmico, as estratégias também, pois elas se adequam ao cenário. Eleição é o somatório de voto mais estratégia, prova disso foram as mudanças no tabuleiro nos últimos dias. Fraga recuou do senado para deputado federal, Eliana Pedrosa recuou de candidata ao governo para uma candidatura a vice, Liliane Roriz recuou de candidata a vice-governadora para deputada distrital, Agaciel Maia que estava cotado para sair federal recuou para distrital, Paulo Otávio, quem diria, sairá candidato a deputado distrital. Cogita-se até um recuo do Dep. Federal Izalci para distrital. O que é um recuo estratégico? Seria um passo atrás para dar dois a frente? Crescemos mais quando batemos o pé naquilo que desejamos ou quando reconhecemos nossas limitações e recuamos?
Como é difícil manter a coerência na política local. Ainda mais no quesito permanecer em um partido que não apoie o PT em algum nível. Pouca gente percebeu que o PR, partido de Arruda, apoia a Dilma no plano federal. Dentro de outras coligações também encontramos esses confusões. Eu por exemplo sai do PDT porque meu partido de cinco anos irá apoiar Dilma no plano federal, mas apoia o Rollemberg no DF, O PSD do vice na chapa, apoia Dilma no plano federal e assim por diante. Partidos que apoiam Aécio também vivem o mesmo dilema dos outros.
Analisando o cenário friamente fica difícil permanecer em uma coligação que mantenha a coerência ideológica e partidária. No DF, 17 partidos apoiam a reeleição de Agnelo Queiroz, 4 apoiam a eleição de Rollemberg e 4 ou 5 apoiam a eleição de Arruda. Uma vez aqui no blog fiz uma análise de que teríamos aproximadamente 600 candidatos apoiando a candidatura de Agnelo, 144 apoiando Rollemberg, 144 apoiando Arruda e 32 em média apoiando os outros candidatos. Um cenário difícil, quando se envolve a máquina pública e muito dinheiro!