A  política é dinâmica e apaixonante, mas uma coisa que não podemos perder é a razão ao tomarmos nossas decisões. Meu sonho é chegar a Câmara Federal, mas não sou inconsequente nem inexperiente na política. Minha primeira eleição foi quando eu tinha meus quinze anos, já trabalhei em campanha de deputado de dois políticos que já foram vice-governadores e um que ainda é deputado distrital. Eleição não é corrida de cem metros, Eleição é maratona. Precisa ter fôlego. Não é atoa que tivemos tantos recuos e adequações partidárias até o momento.

Enquete halk
Fonte: Enquete feita no Blog do Halk

A conjuntura política de onde eu estava mudou muito com a entrada do ex-governador e candidato a deputado federal na coligação PSB/PDT/SDD/PSD, Rogério Rosso e do ex-deputado federal, também candidato ao cargo Augusto Carvalho, do partido Solidariedade, além da “grana” do Prof. Granjeiro. Tenho uma máxima comigo: “Não dá para usar a corporação para ser escada de outros políticos consolidados”. Entrar em uma campanha para deputado federal sabendo que não teria chances reais de ganhar, simplesmente para me “dar bem” depois não é do meu feitio. Além disso,  uma campanha de federal é muito cara. Eu precisaria de 70 mil votos para ser eleito. Para distrital preciso de 7 mil na coligação que escolhi. Prefiro lutar onde temos chances reais de ser eleito. Peço desculpas se decepcionei alguns. Precisamos ter humildade para reconhecer minhas limitações e meu tamanho na política. Preciso dar um passo de cada vez, me consolidar, ser realista. Com base na pesquisa acima 63% dos votos da Corporação representam apenas 9. 450 (NOVE MIL QUATROCENTOS E CINQUENTA VOTOS). Muito para distrital, mas pouco para federal. Compreendem? É preciso ter CORAGEM para MUDAR!

Imagem face II

A dinâmica se deu no último dia do prazo para mudança partidária. Quando minha equipe chegou a conclusão de que não valia a pena concorrer para federal, pois não teríamos fôlego para chegar até o final da corrida. Sei que perco vários apoios vindo a distrital, mas também ganho, pois muitos verão que as chances são reais e nos apoiarão. No último dia, chegamos a discutir que eu não lançasse candidatura e apoiasse outra candidatura dos novinhos. Mas não acredito em uma transferência de votos não planejada. Além do mais já abri mão de minha candidatura na última eleição para me fortalecer. Desta vez vejo que chegou minha hora. O trabalho tem base e creio que esteja consolidado para trabalhar os votos necessários para eleição para DEPUTADO DISTRITAL. Trabalhamos dentro e fora da corporação. Quem trabalha para chegar a 100 (cem) mil votos pode chegar a 10 (dez) mil, quem trabalha para 10 (dez) nunca chegará a CEM mil. O que isso quer dizer? Que quem trabalha para federal pode recuar para distrital, mas que quem trabalha somente para distrital, não tem como ir para federal. Estávamos trabalhando para federal, com a possibilidade de uma primeira ou segunda suplência, com a vinda de outros o quadro mudou.

Entrevista

Escolhi um partido que nacionalmente está alinhado com Eduardo Campos e Marina Silva e que me desse a liberdade que eu necessito para fazer minha campanha para distrital.  As mudanças foram feitas estrategicamente nos últimos minutos. Uma eleição é o resultado de votos mais estratégia. A construção é silenciosa. Vamos a luta! Vamos vencer! Nos podemos! Procuro ser racional em minhas ações. Eleição se ganha com voto e estratégia.