Dando continuidade às ações de combate a um grupo criminoso interestadual, responsável por roubos em um shopping de Fortaleza, a Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), por meio da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), deu cumprimento a cinco mandados de prisão em desfavor de suspeitos de um roubo contra uma loja de telefonia em um shopping no bairro Papicu, na Área Integrada de Segurança 10 (AIS 10) de Fortaleza. Os mandados de prisão foram cumpridos, nessa quarta-feira (27), nos Estados do Ceará, do Rio de Janeiro e de Goiás.

Os alvos dessa vez são responsáveis por um furto ocorrido em outubro do ano passado, quando eles entraram em uma loja de telefonia em um shopping no bairro Papicu, onde subtraíram cerca de 90 celulares, totalizando um prejuízo de aproximadamente R$ 690 mil. “Na época do crime, fizemos a prisão de um homem em flagrante e identificamos outros quatro envolvidos que foram indiciados”, explicou Rommel Kerth, delegado titular da DRF.

Foram cumpridos mandados de prisão em desfavor de Markis Vinicios Araújo (18), que foi preso em flagrante logo após o crime; de Renato Barros da Silva (36) e de Paulo César da Conceição Araújo (23). Os dois últimos já se encontravam presos na cidade de São Gonçalo, no Estado do Rio de Janeiro. Já em Santo Antônio do Descoberto, em Goiás, foram presos Iure de Souza Lima e Yan Souza de Jesus Santos.

Ação anterior

A Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), por meio da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), desarticulou um grupo criminoso interestadual suspeito de furtar uma joalheria e uma livraria. No último dia 13, a PCCE já havia desarticulado outra parte do mesmo grupo. Foram presas cinco pessoas – sendo três em Fortaleza e duas em Goiás. O grupo tinha agido em uma joalheria e em uma livraria de um shopping no bairro Aldeota. Parte das joias levadas no furto foi recuperada em Brasília (DF).

Investigações

Conforme o delegado Rommel Kerth, titular da DRF, os presos fazem parte de uma organização criminosa, com atuação em todo o país, especializada em furtos em grandes lojas. Ainda conforme Kerth, o grupo se utiliza do mesmo “modus operandi”, que é o acesso às lojas através do teto do estabelecimento, além de empregar o artifício de se esconder dentro da casa comercial até que seja fechada, para que o criminoso possa agir tranquilamente, assim como ocorreram nas lojas do shopping em Fortaleza.

Denúncias

A população pode contribuir com os trabalhos policiais repassando informações sobre o paradeiro dos suspeitos. As denúncias podem ser feitas para o número 181, o Disque-Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), ou ainda para a Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), pelo número (85) 3101-1140. O sigilo e o anonimato são garantidos.

Fonte: PCCE