Ao ler reportagens como a publicada abaixo questiono-me se  tudo isso vale a pena. Um gasto muito alto para um país como o nosso. Quem ganha com isso?
O pobre tem condição de assistir a um jogo da Copa?
Pão e circo para todos nós. O tempo passa, mas as práticas são as mesmas.
Nem entrarei no que se refere aos preparativos na área de SEGURANÇA PÚBLICA , pois ainda nem são embrionários. E não estou falando somente de Brasília, estou falando em nível nacional. Temos apenas “Grupos de Estudos!”…Viagens e mais viagens….Na prática…nada, nada, nada…
Publicada em 21/7/2010 às 8:44
 Estádio em Brasília a um custo de R$ 696 milhões Temor é que obra da capital seja elefante branco pós-Copa População da capital não tem o hábito de ir aos estádios (Crédito: DIVULGAÇÃO) LANCEPRESS!
A cidade de Brasília assinou nesta terça o contrato que dará início oficialmente à obra do Estádio Nacional, palco da capital federal para a Copa do Mundo de 2014. O projeto, a ser executado pelas construtoras Andrade Gutierrez e Via Engenharia, está orçado em R$ 696 milhões. O estádio, com capacidade para 70 mil torcedores, – o que torna o local candidato a sediar a abertura, segundo exigências da Fifa – preocupa não apenas pelo valor astronômico. Mas pelo que será feito dele ao fim da competição. Os altos valores investidos e até a pouca demanda para um empreendimento deste porte em uma cidade sem tradição no futebol não assustam o governador do Distrito Federal, Rogério Rosso (PMDB). Para ele, o principal passo é agilizar as obras. A manutenção do espaço fica para depois: – O grande questionamento que todos fazem é sobre a tradição no futebol. A intenção é a de que não seja somente para jogos de futebol.Existe espaço para uma concessão.Haverá restaurantes eumcomplexo esportivo, com autódromo, ginásio… Mas a sustentação vai ficar para o próximo governo decidir. COMITÊ APONTA INTERESSE O gerente de projetos da Copa-2014 em Brasília, Sérgio Graça, minimizou o problema, alegando que a cidade já foi procurada por empresas internacionais interessadas em obter a concessão do local após o Mundial. Porém, ele mostrou que está ciente de possíveis problemas: – Queremos que seja, no máximo, um elefantinho. Os estádios não podem ser destinados apenas ao futebol. Estamos fazendo uma arena que terá jogos, mas este não é o único foco. As obras no atual Estádio Mané Garrincha tiveram início em maio, com a demolição e o reaproveitamento de partes da estrutura, como refletores e cadeiras. Para a realização da obra, R$ 80 milhões já foram aprovados pela Câmara Legislativa este ano.
Fonte: http://msn.lancenet.com.br/noticias/10-07-21/793780.stm