A polícia como uma Instituição “política” é altamente interessante. As formas de representação de poder também. A cúpula de nossa Corporação passa por um grande conflito. As brigas entre os grupos existentes já são perceptíveis e “nós” ficamos no meio do fogo cruzado. A falta de lideranças “desatreladas” dos cargos nos enfraquece perante as “autoridades políticas”. Falta pulso firme na tomada de algumas decisões internas. O abuso de poder ainda é presente em nosso meio. Seria uma boa hora para a atuação dos “grupos ligados aos direitos humanos em nosso meio” e em algumas áreas quem sabe até mesmo uma atuação do MP. Afinal, os direitos humanos deveriam ser o “fiel da balança” no Estado Democrático de Direito, ao atuar em situações em que o Estado ou seus agentes abusam do poder a eles confiado, não somente nos casos de violência fisíca. A violência simbólica muitas vezes é pior que a violência física… Fica a dica para o MP e para os grupos em defesa dos direitos dos humanos…

Ao falar de política isso me faz lembrar de uma história antiga:
Há mais de dois mil anos viveu em nosso meio um Mestre. Ele tinha uma voz suave e atraia multidões. Trouxe alívio para muitos, curou muita gente, lutou contra os escribas e fariseus, questionou o sistema da época, provocou grandes mudança no mudo. Havia sempre ao seu lado 12 (doze) discípulos, dentre eles um traidor. Entre os 12 (doze) haviam 03 (três) que faziam parte de seu círculo íntimo. Um dia, quando ele mais precisou, enquanto era perseguido e orava, no “Monte das Oliveiras”, os três dormiam tranquilamente. Ele foi preso e condenado a morte. Em sua crucificação no monte “Gólgota (caveira)” dos doze discípulos restou apenas um. No pé da Cruz haviam três pessoas próximas a Ele: Sua mãe, sua amiga e o discípulo que mais o amava. Ressucitou ao terceiro dia. 
Esse Mestre foi o maior líder que já existiu em nosso meio. Ele nos ensina que em nosso meio sempre haverão traidores e pessoas que nos abandonam, mas também nos ensinou que somente existiu a ressurreição, pois houve a crucificação. A perseguição e o abandono fazem parte do processo de crescimento do homem, principalmente o Cristão. Precisamos aprender tais lições!