Quando começo a achar que nossa Corporação está avançando na área educacional e que o “capital intelectual” de nossos membros aumentará, aumentando assim nosso “capital social” e nosso “capital político”,  percebo que ainda estamos longe do ideal. 
 
As velhas “vaidades” e os “velhos requerimentos” continuam a dominar nosso meio. Continuamos uma grande fazenda de escravos, aonde ainda precisamos de “cartas de alforria”, até mesmo para o nosso aperfeiçoamento intelectual. Tais cartas são distribuídas de acordo com a vontade do “senhor”. Os critérios e as normas ainda não chegaram ao nosso meio, pois algumas coisas são “lícitas” para alguns e “ilícitas” para outros. O “interesse da Administração” ainda é uma grande incógnita. 
 
Sou a favor do “interesse da Administração”, o problema é quando o “interesse da Administração” se confunde com o “interesse do Administrador”. Foi aí que nasceu o famoso RQQ – Regulamento Que Eu Quero. O que vale para alguns não vale para todos e o que vale para todos não vale para alguns. “O interesse da Administração” torna-se, assim, uma extensão do famoso “patrimonialismo”.
 
“Administração Pública Patrimonialista: No patrimonialismo, o aparelho do Estado funciona como uma extensão do poder do soberano, e os seus auxiliares, servidores, possuem status de nobreza real. Os cargos são considerados prebendas. A res publica não é diferenciada das res principis. Em consequência, a corrupção e o nepotismo são inerentes a esse tipo de administração. No momento em que o capitalismo e a democracia se tornam dominantes, o mercado e a sociedade civil passam a se distinguir do Estado. Neste novo momento histórico, a administração patrimonialista torna-se uma excrescência inaceitável.”
 
O texto abaixo mostra como a “Corporação” está na Contra-mão do Governo Federal…
O que muitas vezes poderia ser um avanço e um diferencial no futuro com relação as demais instituições torna-se algo menosprezado. Precisamos aprender mais sobre Marketing…
 
 

Graduação
Dilma promete 100.000 bolsas para o exterior até 2014
Os primeiros editais vão beneficiar 12.500 universitários pesquisadores nas áreas de tecnologia e inovação

Luciana Marques
A presidente Dilma Rousseff lançou nesta terça-feira, no Palácio do Planalto, editais do Programa Ciência sem Fronteiras para bolsas de estudo no exterior. Podem concorrer alunos de universidades públicas e privadas, sendo que 12.500 estudantes serão selecionados nessa primeira etapa. Até 2014, serão mais de 100.000 beneficiados pelo programa, sendo 75.000 bolsas pagas pelo governo e 26.000, pela iniciativa privada. O Planalto vai investir um total de 3,2 bilhões de reais no projeto nos próximos três anos.
As pesquisas são para as áreas de tecnologia e inovação, educação profissional e pós-graduação. Entre os cursos superiores incluídos no programa estão Engenharia, Física, Biologia, Química e Computação. Os cursos terão um ano de duração em países como Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Itália e França.
A bolsa inclui alojamento e refeições oferecidas pela universidade estrangeira, passagens aéreas, seguro saúde e um valor mensal de 870 dólares. Participaram da cerimônia no Palácio do Planalto setenta reitores de universidades federais e escolas técnicas.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que o programa vai beneficiar todas as classes sociais. “Queremos mandar para o exterior a elite intelectual, seja ela pobre ou rica”, afirmou.
Inscrições – O período de inscrições será de 13 de dezembro de 2011 a 15 de janeiro de 2012. De acordo com o Ministério da Educação, os estudantes selecionados devem viajar em março de 2012. Eles poderão estudar idiomas nos primeiros seis meses de estadia no país.
Para se inscrever, é preciso ter nacionalidade brasileira, estar regularmente matriculado no curso de graduação, ter finalizado entre 40% e 80% do currículo previsto, apresentar nota mínima em teste de proficiência de idioma e ter bom desempenho acadêmico. O critério prioritário será a nota obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que deve ser superior a seiscentos pontos. Alunos que receberam medalhas de ouro em Olimpíadas de Ciência ou Matemática também terão maiores chances de conseguir a bolsa.
O processo de seleção será realizado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O formulário de inscrição está disponível no site www.cienciasemfronteiras.gov.br.
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/dilma-promete-100-000-bolsas-para-o-exterior-ate-2014