“As pessoas que fizeram esta maldade são verdadeiras bestas, que sequer podem ser chamadas de seres humanos”, condenou Vigilante. O distrital defendeu um maior rigor na punição de crimes dessa natureza e também cobrou mais discussão sobre a modificação da legislação federal de punição de menores de idade envolvidos na criminalidade. “Precisamos dar um basta nessa situação”, afirmou.
O deputado Wellington Luiz (PMDB) disse que o tema tem que estar sempre vivo porque os casos violentos estão se multiplicando. O distrital Olair Francisco (PTdoB) avalia que as leis brasileiras estão atrasadas em alguns pontos e pediu que o Congresso Nacional encare de frente essa discussão.
Programas – Já o deputado Agaciel Maia (PTC) considera que a falta de infraestrutura das famílias e de programas que possam ajudar as crianças são determinantes para o ingresso dos futuros jovens na criminalidade. Ele argumentou que outros fatores também influenciam no ingresso de jovens no crime e defendeu que as políticas públicas sejam fortalecidas para tentar transformar essa realidade.
Um dos caminhos, na opinião de Agaciel, é o investimento na qualificação profissional, o que pode abrir novas portas e horizontes para os jovens do DF. “Desde o início de meu mandato estou batendo nesta tecla: que a profissionalização e a ocupação no período inverso ao período em que se encontram na escola irão retirar os jovens das ruas”. O deputado pediu apoio dos colegas para a aprovação do Programa Jovem Candango, que deverá beneficiar cerca de cinco mil jovens.
Para a deputada Luzia de Paula (PEN), a sociedade e o Estado devem dar mais atenção às crianças e aos adolescentes para evitar o aumento da criminalidade.
Campo – A segurança no campo foi abordada pelo deputado Dr. Michel (PEN), que reclamou do modo como está sendo montado o batalhão rural. O distrital disse que sempre lutou pela criação desse batalhão, mas não acha certo que a unidade seja criada dentro do grupamento da polícia ambiental. Segundo ele, a violência no campo e a preservação ambiental são atividades de natureza distintas.
Outros – A líder do governo na Casa, deputada Arlete Sampaio (PT), falou sobre as perspectivas de apreciação de matérias importantes do GDF neste segundo semestre. Ela citou como projetos estratégicos para o governo a Lei de Uso e Ocupação do Solo (LUOS) e o Plano de Preservação do Centro Urbanístico de Brasília (PPCUB).
Agaciel Maia também usou a tribuna para pedir a imediata aplicação na Câmara Legislativa da Lei nº 5.122/13, de sua autoria, que determina o pagamento de auxílio-alimentação de, no mínimo, 4% do salário mínimo por dia para os trabalhadores terceirizados. “O preço dos alimentos é o mesmo para terceirizados, comissionados e concursados”, argumentou.
O início das obras de construção da estação de tratamento de água da região do Entorno Sul pela Caesb e Saneago, na semana passada, foi apontado pelo deputado Wasny de Roure (PT) como um exemplo de parceria entre o DF e o Goiás. Na opinião de Wasny, esse tipo de parceria é um caminho importante para resolver uma série de problemas que afligem moradores das duas unidades da federação. “Projetos dessa natureza vão muito além das questões partidárias e devem servir de exemplo na política”, disse.
O deputado Washington Mesquita (PSD) relatou sua participação na Jornada Mundial da Juventude, que reuniu milhares de católicos no Rio de Janeiro em julho. Mesquita elogiou a humildade e o discurso do papa Francisco, que participou do evento e visitou o Brasil pela primeira vez.