“A lei é uma valorização das pessoas que fazem da pregação uma missão de vida. É um reconhecimento a elas e uma demonstração de respeito do Executivo à vontade do Parlamento”, declarou Celina Leão. A governadora em exercício também destacou a importância do “trabalho social” realizado pelos pregadores no Distrito Federal.
O governador Ibaneis Rocha (MDB), que está de férias, esteve presente no evento para assinar despachos e destacou o apoio de diversos setores à nova norma, reforçando a relevância do papel dos pregadores e pregadoras do Evangelho na sociedade.
No mês passado, deputados distritais aprovaram o projeto de lei (PL) que propunha a criação da norma. O texto da matéria, de autoria do deputado pastor Daniel de Castro (PP), justificou que a data tem “importante significado histórico para todos os brasileiros e para os evangélicos”, pois “constitui o marco do primeiro trabalho missionário protestante na América Latina”.
O PL detalha a história de dois pastores refugiados que chegaram ao Rio de Janeiro em 7 de março de 1557, após saírem de Genebra, na Suíça: “Três dias após a chegada ao país [Brasil], os dois realizaram o primeiro culto protestante, em 10 de março. O evento, que aconteceu na Ilha Serigipe, hoje Ilha de Villegaignon, na Baía de Guanabara, completa, em 2023, 466 anos”.
A criação do Dia do Pregador e da Pregadora do Evangelho visa, portanto, reconhecer e valorizar o trabalho dos pregadores, celebrando uma data de grande importância histórica e cultural para a comunidade evangélica no Brasil.