Levar atendimento médico até as acolhidas e informação de qualidade para prevenir doenças e ter qualidade de vida. Esse foi o objetivo de uma ação promovida nessa quarta-feira (26) pelo Serviço de Acolhimento Institucional para Mulheres (Saim) em parceria com a Unidade Básica de Saúde nº 5, que fica em Taguatinga Sul, para as 28 acolhidas que vivem na unidade, localizada na QSD Área Especial 09, Setor D Sul, Taguatinga Sul.
“Nossas acolhidas têm uma história de vida de muitas vulnerabilidades, muitas nunca tiveram esse hábito de cuidar da própria saúde e têm uma certa resistência. Levar os atendimentos ao local onde elas vivem é viabilizar e facilitar o acesso delas a esses serviços”
Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social
Mais conhecida como Casa Flor, a unidade é gerenciada pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) para atender mulheres em situação de rua ou situação de extrema vulnerabilidade. Esta é primeira ação realizada em parceria com a UBS nº 5, onde as acolhidas agora estão referenciadas.
“Uma ação com psiquiatra, enfermeiro que fizeram preventivo, teste rápidos, palestras com a nutricionista e dentista. Era uma ação muito esperada. Até então, tínhamos dificuldade de as acolhidas irem até a UBS, pois a outra que elas eram referenciadas era mais distante, fica mais difícil para elas irem. Isso fez com que viabilizasse essa ação, pois elas poderão ser acompanhadas e manter os atendimentos em um posto de saúde mais próximo”, explica a gerente do Saim, Suzana Guedes.
No local, foram realizados exames laboratoriais, colocação de DIU, preventivo, consultas com clínica médica, psiquiatra e nutricionista, testes rápidos, aferição de pressão e glicemia, além de palestra com nutricionista e dentista.
“Proporcionar esse momento de autocuidado para as nossas usuárias e mostrar a importância de cuidar da saúde é fundamental para resgatar a autoestima delas e autonomia, que é o objetivo do nosso serviço. Nossas acolhidas têm uma história de vida de muitas vulnerabilidades, muitas nunca tiveram esse hábito de cuidar da própria saúde e têm uma certa resistência. Levar os atendimentos ao local onde elas vivem é viabilizar e facilitar o acesso delas a esses serviços”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra.
Saim
O Serviço de Acolhimento Institucional para Mulheres, a Casa Flor, atende, atualmente, 28 mulheres, a maioria delas idosas e uma mulher trans.
A Casa Flor é uma unidade pública de assistência social que realiza acolhimento temporário exclusivo para mulheres adultas ou idosas desacompanhadas que estejam em situação de rua e/ou desabrigo por abandono, violência, migração, em trânsito no DF, ausência de residência ou sem condições de autossustento.
*Com informações da Sedes-DF
Fonte: Agência Brasília