A vice-governadora Celina Leão desponta com ampla vantagem sobre o ex-interventor Ricardo Cappelli nos cenários avaliados para a disputa pelo Governo do Distrito Federal. Os números revelam um desnível eleitoral significativo, que vai além da simples liderança e aponta para um quadro de hegemonia política no momento atual.

No cenário estimulado com a presença de ambos, Celina Leão alcança 39% das intenções de voto, enquanto Ricardo Cappelli registra apenas 5%. A diferença de 34 pontos percentuais evidencia um distanciamento raro em disputas majoritárias e indica níveis muito distintos de reconhecimento e confiança junto ao eleitorado do DF.

Quando analisado um segundo cenário, no qual alguns nomes são retirados da disputa, a vantagem se amplia ainda mais. Celina Leão atinge 52%, ultrapassando a marca da maioria absoluta, enquanto Cappelli sobe discretamente para 7%. Mesmo nesse recorte mais favorável, a diferença permanece em 45 pontos percentuais, reforçando a leitura de que os dois ocupam patamares políticos completamente distintos.

O contraste também se reflete na rejeição. Enquanto Celina mantém índice de rejeição em 21%, número considerado administrável para quem lidera a corrida, Cappelli aparece com 7%, percentual baixo, mas compatível com seu reduzido nível de intenção de voto. Na prática, isso indica que Cappelli ainda não conseguiu converter desconhecimento em preferência eleitoral, enquanto Celina já reúne volume expressivo de apoio consolidado.

Os dados revelam um cenário claro: Celina Leão não apenas lidera, como domina a disputa, enquanto Ricardo Cappelli permanece distante do núcleo competitivo da eleição. A diferença entre ambos não é marginal, mas estrutural — resultado de trajetória política, presença institucional e capacidade de articulação acumuladas ao longo do atual ciclo de governo.

No atual momento, a pesquisa aponta que a eleição não se desenha como uma disputa equilibrada entre projetos, mas como um cenário em que Celina Leão avança com forte vantagem, deixando seus adversários, especialmente Cappelli, em posição secundária no tabuleiro político do Distrito Federal.

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