Máquinas pesadas foram utilizadas para fazer o nivelamento da via que, depois, recebeu um material de entulho reciclado pelo SLU para dar mais firmeza ao solo | Fotos: Divulgação/GDF Presente

A situação na QNS 60, em Sobradinho II, ficou muito ruim, por conta do volume de chuva no DF até a semana passada. Mas o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Polo Norte do GDF Presente, aproveitou a trégua das águas para acelerar a recuperação da via sem pavimentação e garantir a mobilidade de quem mora e transita por lá.

“A situação ficou precária porque as pessoas não passavam nem a pé. Mas, com os dias ensolarados, conseguimos prosseguir a recuperação e permitir o trânsito de carros e pedestres”, explica o coordenador do Polo Norte, Ronaldo Alves.

“Montamos um cronograma de prioridades e estamos visitando os lugares onde os danos são maiores, sem interromper o atendimento à população, ainda que esteja chovendo.”Joaquim Dutra, administrador regional de Sobradinho II em exercício

Com o suporte de três caminhões trucados, uma pá carregadeira, uma patrol e uma retroescavadeira, a equipe do programa de recuperação das cidades deu prosseguimento aos trabalhos. Primeiro, o terreno foi nivelado para, em seguida, ser aplicado o rachão – material de entulho reciclado pelo Serviço de Limpeza Urbana que dá mais firmeza ao solo.

Em seguida, é colocado junto a esse material o expurgo de brita, que é um material menos bruto e permite o trânsito de veículos leves, sem danos aos pneus menores. Tudo isso é compactado e nivelado.

Foram dias ininterruptos de chuvas que formaram um atoleiro a ponto de impedir os moradores da QNS 60 de sair ou mesmo chegar em casa. Para piorar, a queda no fornecimento de energia deixou parte da comunidade sem luz, e, com a via intransitável, a equipe de manutenção da Neoenergia não conseguia sequer chegar ao ponto de distribuição. Até mesmo uma das máquinas que seria usada na obra ficou atolada e um carro de passeio caiu em um buraco.

Quem sofreu com o problema e perdeu dois dias de trabalho porque não conseguia tirar o carro de casa foi o pintor Alexandro Oliveira, 36 anos. A demanda de manutenção partiu dele, que procurou a Administração Regional de Sobradinho II pedindo ajuda. A resposta veio. “Tava muito ruim, não tinha como chegar nem sair. Agora o trabalho começou a ser feito, o que nos dá um alívio”, conta ele.

Administrador regional de Sobradinho II em exercício, Joaquim Dutra afirma que os trabalhos de manutenção da cidade seguem ininterruptos, mesmo com a continuidade das chuvas. “Montamos um cronograma de prioridades e estamos visitando os lugares onde os danos são maiores, sem interromper o atendimento à população, ainda que esteja chovendo.”

Desobstrução de atolaço em rua de Sobradinho II