A pequena Alice Braz Cerqueira, 4 anos, recebeu as duas gotinhas da vacina contra a poliomielite e está imunizada. A doença causa paralisias flácidas, principalmente nos órgãos inferiores, podendo roubar a infância e comprometer a vida adulta. A oferta da vacina veio das mãos do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante evento alusivo ao Dia Nacional da Vacinação, celebrado nesta segunda-feira (17).
O objetivo foi destacar a importância de manter a caderneta de vacinação atualizada, principalmente de crianças e adolescentes, para evitar que algumas doenças ressurjam no país. “A vacina é um direito de todos e um dever do Estado. Estamos notando queda nas coberturas vacinais e precisamos mudar essa realidade. É inaceitável crianças sofrerem com doenças já erradicadas, como a poliomielite, que teve seu último caso registrado no Brasil em 1989, na Paraíba”, ressaltou Queiroga.
No DF, a imunização contra pólio atingiu apenas 47,85% do público-alvo de crianças entre 1 e menores de 5 anos. De acordo com o coordenador substituto de Atenção Primária à Saúde do DF, Adriano de Oliveira, presente ao evento do Ministério da Saúde, foram realizadas a ampliação dos horários de salas de vacinas e a disponibilização de pontos de imunização aos sábados, além da vacinação itinerante, com os carros da vacina.
“Não podemos esquecer de falar da estratégia com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS), que, por meio do termo de cooperação técnica, nos possibilita fazer uma varredura para identificar áreas de vulnerabilidade, batendo de porta em porta e levando as vacinas até estas pessoas. Estamos num grande esforço para que toda a população seja imunizada”, informou Adriano.
A representante da Opas/OMS no Brasil, Socorro Gross, parabenizou as ações realizadas no DF e todo o esforço para manter a população vacinada. Sobre o ato, ressaltou que estes eventos são essenciais para mostrar a importância da vacinação. “As vacinas são seguras, preventivas, protegem contra a morte e contra doenças graves já erradicadas que podem causar problemas para toda a vida, como é o caso da poliomielite”, garantiu a representante da Opas.
*Com informações da Secretaria de Saúde do DF