Os deputados federais Reginaldo Veras (PV) e Erika Kokay (PT), representantes do Distrito Federal, surpreenderam negativamente ao votarem contra o relatório que protegeu o Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF) de mudanças devastadoras para a capital do país. A postura dos parlamentares foi vista como um ato de traição contra a população do DF, que depende diretamente desses recursos para garantir serviços essenciais como segurança, saúde e educação.
A votação, que ocorreu na Câmara dos Deputados, revelou um momento crítico para o futuro do Distrito Federal. O relatório aprovado, fruto de articulação liderada pelo governador Ibaneis Rocha e pela vice-governadora Celina Leão, conseguiu excluir as alterações no FCDF propostas no pacote de cortes do governo federal. Caso o texto original tivesse sido aprovado, o DF enfrentaria perdas de aproximadamente R$ 12 bilhões em 15 anos, comprometendo a prestação de serviços fundamentais.
Alinhamento com o Governo Lula
Reginaldo Veras e Erika Kokay, ambos aliados do governo Lula, ignoraram as demandas da população brasiliense e votaram a favor de um pacote que poderia devastar a capacidade de investimento do DF. Para muitos, esse posicionamento evidencia uma desconexão com as reais necessidades dos cidadãos que os elegeram.
Impacto do Fundo Constitucional
O Fundo Constitucional do DF é responsável por financiar:
Segurança Pública: Recursos para a Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros.
Educação: Manutenção de escolas e programas educacionais.
Saúde: Sustento de hospitais e unidades básicas de saúde.
Com a preservação do fundo, esses serviços essenciais foram protegidos. No entanto, o voto contrário de Veras e Kokay coloca em xeque o compromisso dos dois parlamentares com o bem-estar da população do DF.
Reação Popular e Político
A atitude dos deputados gerou indignação em diversos setores da sociedade e entre outros membros da bancada federal do DF, que trabalharam incansavelmente para impedir que as mudanças propostas prejudicassem a capital do país. “Essa postura é inaceitável. Em vez de defenderem Brasília, escolheram proteger interesses do governo federal”, declarou um líder local que acompanhou de perto as negociações.
Olho nas eleições de 2026
A votação já começa a ecoar como um marco para as próximas eleições. Eleitores do DF são agora incentivados a lembrar desse episódio na hora de votar em 2026. Deputados que não se posicionam em defesa da população que os elegeu precisam ser cobrados e responsabilizados por suas decisões.
Por ora, o FCDF foi salvo graças à mobilização de lideranças comprometidas com o futuro do DF. A vigilância, porém, continua, pois o texto ainda passará pelo crivo do Senado, onde novas ameaças podem surgir. Enquanto isso, fica o registro da decepção com Reginaldo Veras e Erika Kokay, cujas escolhas em plenário mostraram que nem todos os representantes do DF estão verdadeiramente ao lado de quem depende do Fundo Constitucional.