No Distrito Federal, vigilantes de hospitais públicos e Unidades Básicas de Saúde (UBSs) iniciaram uma greve nesta segunda-feira, 8 de julho, em protesto contra a empresa contratada pela Secretaria de Saúde. Segundo o Sindicato dos Vigilantes (Sindesv-DF), cerca de 90% dos 1,5 mil trabalhadores aderiram ao movimento, afetando unidades como o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e o Hospital Regional de Samambaia (HRSam).
Motivos da Greve:
A paralisação é motivada por uma série de questões trabalhistas. O sindicato destaca o atraso no pagamento de férias, salários e no depósito do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) por parte da empresa Ipanema, que detém a maioria dos contratos de vigilância com a Secretaria de Saúde. Além disso, os vigilantes reclamam da falta de uniformes novos, apesar da obrigação contratual de receberem dois uniformes a cada seis meses.
Impacto nos Serviços de Saúde:
A greve está impactando diretamente a segurança e o funcionamento das unidades de saúde, com apenas alguns vigilantes atuando em áreas críticas como maternidades e alas psiquiátricas. A Secretaria de Saúde, em nota oficial, afirmou estar monitorando a situação para mitigar qualquer prejuízo na prestação dos serviços à população.
Posição da Secretaria de Saúde:
A Secretaria enfatizou que está em dia com os pagamentos à empresa contratada e está comprometida em resolver a situação o mais rápido possível para garantir a normalidade no atendimento aos pacientes. Ainda assim, a greve evidencia a tensão entre os trabalhadores e a empresa terceirizada, sublinhando a necessidade de uma solução urgente para evitar maiores consequências na área da saúde pública.