No acumulado dos 11 meses deste ano, o Serviço de Proteção à Mulher, da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) realizou 1.053 monitoramentos de Medidas Protetivas de Urgência (MPU).
O número inclui vítimas e agressores monitorados por meio do Dispositivo de Proteção à Pessoa (DPP), podendo ser tornozeleira eletrônica, no caso dos agressores, e, ainda, o Viva Flor. Nos 11 meses do ano foram contabilizadas 28 prisões por descumprimento das regras determinadas pela Justiça.
“Desde o início do ano, a Secretaria de Segurança Pública do DF vem consolidando a nova política pública, que tem como preceito a integralidade nas ações, o DF Mais Seguro – Segurança Integral. O programa envolve forças de segurança, órgãos de governo e sociedade civil na elaboração de projetos e ações e o enfrentamento da violência contra a mulher é um dos eixos de atuação, para esta pauta que é prioritária”, ressalta o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar.
A proteção à mulher integra o Eixo 3 do DF Mais Seguro – Segurança Integral. Ele reúne medidas preventivas e tecnológicas voltadas à proteção da mulher e ao enfrentamento à violência doméstica e familiar.
A secretária da Mulher, Giselle Ferreira destaca que os dispositivos de proteção são fundamentais para a proteção da mulher, em conjunto com os diversos programas de proteção e acolhimento.
“Mulheres que passaram por episódios de violência doméstica muitas vezes carregam uma duradoura sensação de medo. Contar com o apoio desses dispositivos é uma maneira de assegurar que todas tenham o direito de viverem livres. Garantir a segurança dessas vítimas é uma medida preventiva essencial para evitar casos mais graves, como o feminicídio”.
Ao todo, foram 488 monitorados por meio do Dispositivo de Proteção à Pessoa (DPP), sendo 211 mulheres que receberam o Dispositivo de Proteção à Pessoa (DPP) e 277 agressores monitorados por meio de tornozeleira eletrônica nos 11 meses deste ano. Atualmente, há 74 vítimas e 63 agressores monitorados.