A fala da vice-governadora Celina Leão no Ginásio Nilson Nelson não foi apenas um discurso em um evento cultural — foi uma afirmação política de projeto, método e visão de Estado.

Diante de um público estimado em 10 mil pessoas, Celina ocupou o centro da cena com autoridade e naturalidade, traduzindo em poucas palavras uma diretriz clara do atual governo: cultura não é acessório, é política pública estruturante. Ao destacar o orgulho do GDF em promover a primeira formação profissional de balé no Distrito Federal, a vice-governadora deixou explícito que o governo escolheu investir em oportunidades reais, com impacto duradouro, especialmente para jovens de regiões historicamente negligenciadas.

Sua fala conectou sensibilidade social com racionalidade administrativa. Ao valorizar a presença de crianças do Sol Nascente e do Gama dividindo o palco com bailarinos profissionais e a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, Celina apresentou um conceito político poderoso: inclusão não é discurso — é acesso, formação e elevação de padrão. É levar excelência onde antes só chegavam promessas.

A reação do público — uma ovação espontânea — revela mais do que aprovação momentânea. Indica reconhecimento. Mostra que há sintonia entre a mensagem do governo e o sentimento social de que políticas bem executadas, com propósito e escala, ainda mobilizam, emocionam e geram pertencimento.

Num ambiente político frequentemente marcado pelo improviso e pelo imediatismo, a fala de Celina Leão se destacou por reafirmar planejamento, continuidade e visão de futuro. Ao associar cultura, formação profissional e justiça social, a vice-governadora não apenas celebrou o Natal — apresentou um modelo de Estado que investe em gente, constrói trajetórias e entende que política pública de verdade é aquela que permanece quando o palco se apaga.