Recentemente, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) firmou um novo contrato com o Instituto de Cardiologia e Transplante do DF (ITCDF). A partir desse acordo, serão ofertados – a valores abaixo do mercado – cerca de 100 procedimentos cardíacos, além de atendimento emergencial para casos de infarto, cirurgias neurológicas reguladas e transporte de pacientes.

Desse modo, em menos de um mês, 35 pacientes adultos e 13 crianças foram submetidos a cirurgias cardíacas. No mais, também já foram realizados atendimentos emergenciais para tratar de infarto agudo do miocárdio, inclusive com um dos pacientes atendidos submetido à cirurgia cardiovascular de urgência.

Para a celebração do contrato, a SES-DF precisou de apenas dois meses para aprovar a complementariedade com os membros do Conselho de Saúde, concluir todos os estudos de viabilidade técnica, construir uma tabela viável de pagamento e negociar desconto nos preços dos serviços.

Nas palavras da secretária de Saúde, Lucilene Florêncio: “Ficamos um ano sem contrato regular com o ICTDF, com cirurgias sendo pagas de forma emergencial. Assumimos em junho e, no dia 25 de agosto já estávamos com tudo assinado. É uma vitória para todos os usuários da rede pública de saúde, que agora está com atendimento fortalecido”.

“Garantimos transparência de todos os atos para oferecer o melhor serviço à população com o menor preço possível”, complementa a secretária de Saúde.

Vale destacar que, de acordo com a subsecretária de Administração Geral da SES -DF, Gláucia Menezes, o valor do contrato firmado é de aproximadamente R$ 186 milhões. Essa quantia é bem menor que a proposta inicial do ICTDF para a prestação de serviços, que era de R$ 209 milhões.

Por fim, cumpre pontuar que o ICTDF é uma referência para os pacientes acometidos de infarto na Rede SES/DF 24horas por dia. Com a expansão dos atendimentos em cirurgias cardíacas, a rede se beneficiará como um todo. Inicialmente os atendimentos estão sendo priorizados para os pacientes internados nos hospitais da rede.

“Agora, temos um contrato regular bem melhor que o anterior com a possibilidade de perdurar até 5 anos. Tudo construído em parceria com a sociedade civil, com total transparência e a valores mais baixos que o mercado”, conclui Lucilene Florêncio.