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Estudo da Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados) mostra que, no estado de São Paulo, o nível de ocupação cresceu 2,6% em 2019, resultado melhor que o observado para o Brasil: 2%. Os destaques foram o interior, com aumento de 3,7%, e a capital com crescimento de 3%.

Diferentemente de 2017 e 2018, em que cresceram apenas os ocupados sem contribuição à Previdência, em 2019, no estado de São Paulo, observou-se o mesmo aumento para os ocupados com e sem contribuição (2,6%). Já para Brasil, houve maior aumento para os não contribuintes (3,6%) do que para os contribuintes (1,1%).

Como decorrência do aumento da ocupação, verificou-se pequena redução da taxa de desocupação no estado de São Paulo e nas três regiões consideradas. No entanto, apenas a taxa de desocupação no interior do estado (11,3%) é menor que a registrada para o Brasil (11,9%). A taxa na Região Metropolitana de São Paulo (13,7%) é mais elevada. 

A subutilização da mão de obra também mostrou declínio. No estado de São Paulo essa taxa correspondia a 20,5%, menor que a do Brasil: 24,2%.

O rendimento médio real habitual do trabalho pouco variou em 2019, mantendo-se no patamar do ano anterior.  São Paulo manteve média superior (R$ 2.962) à do Brasil (R$ 2.330), o que mostra que o aumento do nível de ocupação foi o responsável por elevar a massa de rendimento real habitual no estado (1,6%). Essa elevação foi mais intensa no interior (3,3%) do que na Região Metropolitana de São Paulo (0,4%).

 

Edição: Kleber Sampaio