A ministra do esporte, Ana Moser, fez um balanço da visita a Austrália e a Nova Zelândia, onde a Copa do Mundo de Futebol Feminino está sendo disputada. Ela representou o governo brasileiro no evento e no retorno ao país falou com os jornalistas sobre a proposta apresentada para a FIFA de que o Brasil seja sede da próxima Copa daqui a 4 anos.
Para Juliana Cabral, capitã da seleção brasileira de futebol, que ganhou a medalha de prata nas Olimpíadas de 2004, sediar a Copa do Mundo é a coroação de uma luta de décadas pelo reconhecimento das mulheres na modalidade
Até o final de agosto o Ministério do Esporte precisa apresentar um diagnóstico do futebol feminino no país que vai servir de base para a definição de políticas públicas para o setor. Segundo Ana Moser, a Estratégia Nacional para o Futebol Feminino vai atuar em sete frentes. Uma delas é a elaboração de um projeto de lei definindo regras trabalhistas e de aposentadorias para as jogadoras.
Mas foi justamente sobre a disputa de espaços de poder que a ministra se recusou a responder, apesar da insistência dos jornalistas em pedir um posicionamento sobre as especulações de que seu cargo estaria sendo negociado para atender as demandas do centrão no Congresso Nacional.
Por enquanto, a candidatura do Brasil como sede da copa é apenas uma sinalização de interesse. O anúncio definitivo sobre qual país vai sediar a copa só deve ser feito pela FIFA em maio do ano que vem.