O Brasil não sabe o que é ganhar o pelotão de elite da Corrida de São Silvestre desde 2010, com Marílson dos Santos. Entre as mulheres, o jejum começou em 2007, um ano após a vitória de Lucélia Peres. Será que a força do amor era o que faltava para recolocar o país no topo do pódio? Daniel Nascimento e Grazielle Zarri, melhores brasileiros na última edição da prova e principais candidatos a acabar com o domínio africano em 2021, também são namorados.

 

Grazielle chega para a São Silvestre embalada pelas melhores marcas da vida em provas de dez quilômetros e de meia maratona (21 quilômetros). Daniel vive um 2021 mágico. Após representar o Brasil na Olimpíada de Tóquio, no Japão, ele alcançou o segundo melhor tempo de um atleta do país na história das maratonas, em Valencia, na Espanha.

 

A prova desta sexta-feira (31) começa às 7h25, com a largada do pelotão dos cadeirantes. Depois, às 7h40, será a vez da elite feminina. Por fim, às 8h05, saem a elite masculina e do pelotão geral. A expectativa é que 20 mil pessoas participem da corrida. Por conta da pandemia da covid-19, que suspendeu o evento no ano passado, o uso de máscara é obrigatório na concentração, na largada e na chegada, e recomendado durante os 15 quilômetros do percurso, que envolve as principais vias da capital paulista.