A seleção feminina pode começar a semana com o primeiro dos objetivos da Copa América da Colômbia bem encaminhado. Se derrotarem a Venezuela nesta segunda-feira (18), às 18h (horário de Brasília), no estádio Centenário, em Armenia, as brasileiras garantem classificação antecipada às semifinais – ou seja, lugar assegurado entre os quatro melhores times da competição. Os três primeiros, vale lembrar, vão diretamente à Copa do Mundo do ano que vem, em Nova Zelândia e Austrália.

Após dois jogos e vitórias por 4 a 0 sobre a Argentina e 3 a 0 para cima do Uruguai, o Brasil lidera o Grupo B com os mesmos seis pontos das venezuelanas – de quem fica à frente pelo saldo de gols-  e das argentinas, que já fizeram três partidas. Os dois melhores da chave passam de fase.

A Vinotinto não é uma adversária desconhecida à Pia Sundhage. Em novembro do ano passado, Brasil e Venezuela jogaram pelo Torneio Internacional de Manaus, com triunfo verde e amarelo, de virada, por 4 a 1. Em entrevista coletiva, a técnica alertou que o time venezuelano atual é superior àquele e disse que o Brasil terá que jogar mais se quiser levar a melhor de novo. Pia pediu mais velocidade na troca de bola no ataque e capricho na conclusão. E avaliou que a seleção canarinho pode ter o descanso a favor, já que as brasileiras folgaram na última rodada, ao contrário das rivais, que estiveram em campo há três dias.

Para o jogo desta segunda, o único desfalque é a zagueira Tainara, que testou positivo para covid-19 e deve ser substituída por Kathleen. Outra opção é Antônia ser a companheira de Rafaelle na zaga e Fê Palermo assumir a lateral direita. Por outro lado, a atacante Geyse completou o período de isolamento após ela própria contrair o coronavírus e pode, enfim, ser relacionada na Copa América. O Brasil deve pegar a Venezuela com Lorena; Antônia, Kathleen, Rafaelle e Tamires; Angelina, Ary Borges, Kerolin e Adriana; Bia Zaneratto e Debinha.