A participação do Brasil na Paralimpíada de Inverno de Pequim já é histórica antes mesmo de ela começar. O país terá seis representantes no evento, o dobro da edição anterior em Pyeongchang, na Coreia do Sul, há quatro anos, e o triplo de 2014 em Sochi, na Rússia, na estreia brasileira.
A equipe na China pode crescer, como revelou Anders Pettersson, presidente da Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN). Existe a possibilidade de um sétimo nome na delegação para o snowboard. Por enquanto, o catarinense André Barbieri, estreante nos Jogos, é o único representante do Brasil nesta modalidade. Ele competirá nas provas do cross, onde o atleta encara uma pista com diferentes saltos e obstáculos, e do banked slalom, em que descida inclui a passagem por portas e curvas.
Os demais estão no esqui cross-country, modalidade na qual a briga por medalhas se dá em corridas que variam de 1 a 20 km na neve. Os atletas competem sentados (cadeirantes) ou de pé (amputados). Os paulistas Guilherme Rocha e Wesley dos Santos e o paraibano Robelson Lula disputarão o evento pela primeira vez, enquanto a paranaense Aline Rocha e o rondoniense Cristian Ribera vão para a segunda participação.
A dupla de veteranos, aliás, é a esperança de um inédito pódio paralímpico, de acordo com o supervisor técnico da CBDN, Gustavo Haidar. Ele destacou as medalhas conquistadas por Aline e Cristian em etapas da Copa do Mundo de esqui cross-country durante o ciclo iniciado após os Jogos de 2018.
A Paralimpíada de Inverno deste ano será realizada entre 4 e 13 de março, na sequência da Olimpíada de Inverno, que também será em Pequim.