Petrúcio Ferreira e Yelstin Jacques do atletismo. Talisson Glock, Wendell Belarmino e Gabriel Geraldo da natação. Gledson Barros do futebol de 5. Leomon Moreno, Emerson Ernesto e Alex de Souza do goalball. Todos medalhistas de ouro na Paralimpíada de Tóquio (Japão). Mas, não é a única semelhança. Eles são algumas revelações de edições anteriores da Paralimpíada Escolar.
A competição anual é voltada a crianças com deficiência em idade escolar de todo o país. Segundo o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), é o maior torneio deste gênero no mundo. De acordo com o coordenador do Desporto Escolar do Comitê, Ramon Pereira, a Paralimpíada Escolar integra uma série de ações que visam a iniciação esportiva do jovem até o alto rendimento.
Cancelada em 2020, devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19), a Paralimpíada Escolar deste ano está confirmada entre 22 e 27 de novembro, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. As seletivas estaduais já estão em andamento. A última edição nacional, em 2019, reuniu mais de dois mil participantes, entre alunos, professores, dirigentes e estafe. Entre as revelações daquele ano, esteve Jardênia Félix, medalhista de bronze em Tóquio nos 400 metros para atletas com deficiência intelectual.