Duas modalidades ainda vivem a expectativa de serem incluídas no programa da Paralimpíada: o parasurfe e a paraescalada. Eles ficaram fora da lista inicial dos Jogos de Los Angeles (Estados Unidos), divulgada na semana passada, com os mesmos 22 esportes da edição de Paris (França), mas serão reavaliados pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, sigla em inglês) se forem indicados pela organização do evento.
Aqui no Brasil, as comunidades estão otimistas. O presidente da Confederação Brasileira de Surfe, Teco Padaratz, acredita que o parasurfe tem condições de se adaptar e ser disputado em 2028.
Na paraescalada, a expectativa é que a entrada na Paralimpíada traga apoio à modalidade no país, um dos poucos que a fomenta nas Américas. Medalhista de ouro e bronze em etapas da Copa do Mundo do ano passado entre atletas com deficiências que impactam alcance e força, Marina Dias entende que quanto mais participantes em eventos mundo afora, maiores as chances de o esporte estar nos Jogos de Los Angeles.
Segundo o IPC, a decisão sobre a entrada ou não do parasurfe e da paraescalada será tomada até o fim do ano.