O revezamento da tocha olímpica de Pequim, encurtado pela pandemia do novo coronavírus (covid-19), começou nesta quarta-feira (2) com o jogador de basquete Yao Ming e um soldado chinês ferido em um confronto sangrento na fronteira com a Índia em 2020 entre os primeiros a carregar a chama simbólica em uma jornada que durará apenas três dias.
A rota que leva a chama a locais icônicos, incluindo a Grande Muralha, é muito mais modesta do que a turnê global antes dos Jogos Olímpicos de Pequim em 2008, que foi interrompida por protestos.
Por causa da covid-19, apenas membros selecionados do público testemunharão o revezamento, assim como os Jogos de 4 a 20 de fevereiro, que acontecem dentro de uma bolha sanitária, mantendo os competidores e outros representantes olímpicos longe da torcida.
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— Beijing 2022 (@Beijing2022) February 2, 2022
“Isso é um azar, mas o que se pode fazer?”, disse Georgios Iliopoulos, embaixador da Grécia na China e portador da tocha, quando perguntado se estava preocupado que os Jogos de 2022 fossem lembrados como “Olimpíadas corona”.
“Você não pode parar a vida e nós fazemos o melhor que podemos para continuar com o que temos que lidar”, afirmou o representante diplomático.
A chama viajará para as zonas de competição antes de terminar sua jornada com o acendimento da pira olímpica na cerimônia de abertura da próxima sexta-feira (4).
Questionado durante a manhã congelante como ele se sentiu como portador da tocha olímpica, Yao, que jogou pelo Houston Rockets, disse: “Muito frio, porque as duas vezes anteriores foram para os Jogos Olímpicos de Verão. Mas aquece segurar uma chama no inverno”.
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