A seleção brasileira terá que fazer uma estreia de respeito para animar os torcedores. Pelas ruas do Rio de Janeiro, a opinião unânime é que esta Copa não empolgou como as anteriores. Para o vendedor de antiguidades Moises Gouveia, a razão pode ser econômica.

Ainda assim, todo mundo está confiante de que o primeiro jogo, contra a Sérvia, logo mais às 4 da tarde, vai terminar com vitória. O próprio Moisés aposta em 3 a 1, assim como o barbeiro Cristiano Camilo, que costuma acompanhar os jogos em bares, e já está assistindo, dessa forma, as partida de outras seleções.

Já a promoter Pathy Bronze, que está organizando a festa em um dos bares da Lapa, principal região boêmia da cidade, investiu na estrutura mesmo que o clima do Mundial do Catar ainda não tenha dominado o Rio. Três telões foram instalados para o público acompanhar a partida.

E o comentarista da Rádio Nacional, Waldir Luiz, reforça que a torcida não pode esquecer que o Brasil é um dos favoritos para levantar a taça.

Nesta Copa, a torcida carioca ainda teve uma baixa de peso: o famoso Alzirão, um dos principais pontos de concentração para assistir aos jogos. Organizada há mais de 40 anos na rua Alzira Brandão na Tijuca, zona norte carioca, a festa foi cancelada por falta de financiamento.

Mas como nas edições mais recentes do mundial, o Rio voltou a receber a Fifa Fan Fest, um espaço para telões e shows, na Praia de Copacabana, cartão postal carioca.