Fase II na política do DF: Formação das coligações

Imagem Google

Encerrada a fase I das eleições 2018, no último sábado (07), que foi a formação das nominatas, raríssimos partidos conseguiram fazer o dever de casa, formando grupos consistentes e competitivos, que podem render a cada um, até duas cadeiras na Câmara Legislativa do DF, aos outros restam apenas a fase II das eleições, ou seja, a de juntar os “cacos”.
Esclareço aos leitores, que esses partidos agora terão que se juntar a outros em coligações partidárias, que abrigarão os mais diversos interesses em busca de uma cadeira na Câmara Legislativa
Em vários desses partidos já temos militares filiados, pois os militares da reserva seguem o prazo normal de filiações, encerrado no último sábado. Um dos policiais miliares que trocou de legenda foi o Major Cruz, que saiu do PPL para ingressar no Avante.

Major Cruz durante filiação ao lado do Vice-presidente do Avante, Dr. Lucas Kantoyanis

Já aqueles que estão na ativa, terão prazo até as convenções partidárias, que encerrarão em agosto. Eles serão peças importantes nessa fase II, um exemplo é o ST Hermeto, que deixará o MDB, partido que disputou as duas últimas eleições.
ST Hermento – Ex-Administrador da Candagolândia

Um dos partidos que mais conseguiu reunir militares, tanto do Corpo de Bombeiros quanto da Polícia Militar do DF, foi o Avante. Lá percebe-se uma grande concentração de militares, em especial do Corpo de Bombeiros, alguns com chances reais de serem eleitos, um deles é o ST Serginho Damaceno.
Sergio Damaceno – Ex-Administrador do Paronoá

Apesar dos militares terem a prerrogativa de se filiarem posteriormente a maioria deles participou ativamente na construção das nominatas dos partidos garantindo suas vagas antecipadamente e o direito de escolher e não apenas de ser escolhidos como sempre ocorre na reta final.
Os militares que deixaram sua escolha para a fase II poderão ter dificuldades para encontrar um partido que lhes dê reais condições de serem eleitos, passando apenas a somar votos para outros candidatos de maior densidade eleitoral, na linguagem popular, passam a ser usados como “escada política” para outros.
Parabéns aqueles que conseguiram fazer o dever de casa, montando suas nominatas, não precisando de coligações. Vamos aguardar as negociações envolvendo aqueles que não deram conta do recado e torcer para que os policiais militares e bombeiros da ativa façam as melhores escolhas partidárias.
Por Aderivaldo Cardoso