No dia 20 de Fevereiro de 2014 eu escrevi o seguinte texto abaixo, após a revolta que se instalou na PMDF, em decorrência de uma reunião onde praças e oficiais disputavam força na praça do Buriti. O reescrevo para compreendermos que em política não existe emoção. Precisamos ser racionais. Da mesma forma que me silenciei três dias naquele período, tenho me silenciado diante da campanha de difamação que “ex-discípulos” tentam levar a frente. Na vida optei ser uma REPRESENTAÇÃO POLÍTICA e não uma OPOSIÇÃO INSANA.  Na política, assim como nosso serviço na rua, não temos tempo para ser dominados por nossas emoções. Temos que fazer o que precisa ser feito para que a missão planejada seja cumprida.

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Bom dia! Durante três dias optei em ficar em silêncio para analisar melhor toda a situação que vivemos nos últimos dias. Vi todos os cabos e soldados fazerem a “catarse” necessária para aliviar sua indignação nas redes sociais. Vi tristeza e revolta.

Acredito que palavras de revolta geram pensamentos de revolta, que por suas vez geram sentimentos e ações de revolta, resultando sempre em resultados de revolta, que normalmente são desastrosos. Ontem também vi amigos do NCP sendo transferidos e outros tensos, pois não não conheciam a “mão pesada” do sistema. 

Vejo que é hora de cautela, hoje de reflexão. A questão do reajuste tornou-se questão do passado, já foi definida. Não existe mais o “se” ou o “por que”. Precisamos aceitá-la, mesmo que não concordemos com a forma que foi encerrada. Precisamos olhar para frente. Pelo menos ainda existe a possibilidade de uma reestruturação.

Os valores não foram os ideias, mas foram, de certa forma, um avanço, agora precisamos garantir fluidez em nossa carreira. Quem sabe um dia não poderemos chegar a 15 anos na classe especial da carreira? Ou reduzir esse tempo de maneira que a maioria chegue mais próximo dos salários que foram “melhorados”. Os interesses são diversos em nosso meio, não podemos agir simplesmente por emoção, não podemos entrar no jogo separatista do “ou está do meu lado” ou “está contra mim”. Precisamos avançar sempre. O maior crescimento foi nossa organização e nossa maturidade política que está chegando a cada dia.

A luta por melhoria é constante. A mobilização é permanente. Aprendemos isso! Ainda temos muito o que fazer no futuro. A luta por isonomia pode sair do macro e voltar para o micro, mas ela só é possível com a alteração em âmbito federal: Isonomia no “auxílio-fardamento, Isonomia no “auxílio-creche”, Isonomia no “auxílio-natalidade”, Isonomia no “auxílio-moradia”. Tudo isso pode ser o nosso foco para os próximos anos. A luta é constante! Vamos em frente! De cabeça erguida, como sempre estivemos nas batalhas que enfrentamos.

Paciência e fé, eis o segredo do sucesso!

Por decisão unânime na tarde de ontem (23), os desembargadores do Tribunal de Justiça do Distrito Federal decidiram pelo indeferimento da liminar do MP que impedia a aplicação dos Decretos que concederão o reajuste dos Auxílios Moradia e Alimentação das corporações da Polícia Militar e Bombeiros Militares do DF.

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Poucos pararam para ver o ganho real com os auxílios alimentação e moradia. Nenhum deles incide sobre o IMPOSTO DE RENDA. Nenhum deles incide sobre PENSÃO ALIMENTÍCIA. Mesmo que em um primeiro momento pareça que os inativos estejam perdendo. As conquistas são graduais e sucessivas. Temos que olhar o copo sempre meio cheio e nunca meio vazio. Nos últimos anos fomos a única categoria que ganhou todas as batalhas que enfrentou. Não estou dizendo que tem sido fácil ou que o governo foi bonzinho. Estou dizendo que devemos VALORIZAR NOSSAS CONQUISTAS.  Aos poucos estamos chegando próximo do nosso desejo, ou seja: A ISONOMIA SALARIAL NA SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA!