Tenho acompanhado as entrevistas do comandante geral da PM sobre a “não redução de interstício” e as reações nos diversos grupos de policiais que participo. É preocupante cada fala e cada reação. É consenso de que algo definitivo precisa ser feito. É consenso a necessidade de alterações da lei 12.086/09, mas a descrença, em decorrência do cenário, é notória. O comandante culpa  a lei que diz ‘poderá reduzir” por  não reduzir o interstício. Alega que a lei deverá ter algo “impositivo” ao administrador, que a “discricionariedade” o impede de agir.  Eis o que queremos:

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Politicamente, vejo como arriscada a estratégia do comando em protelar o problema para os próximos anos, ou transferi-lo para a área federal. Afinal, se o que dependia da “caneta” do Governador não foi possível, fico imaginando agora que depende da “caneta” da  Presidente Dilma. Qualquer erro pode custar a eleição do Governo Rollemberg em 2018. Já vimos este filme no governo passado. Integrantes do Governo Agnelo criaram expectativas que não puderam ser supridas e o ódio pelo PT tomou conta da tropa, mesmo ele tendo dado o maior reajuste real que já tivemos nos últimos anos. O que marcou a categoria foram as promessas não cumpridas, os feitos foram esquecidos. Grandes expectativas, grandes frustrações.

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