Bolsonaro exclui especialistas do Conselho de Políticas sobre Drogas

Com decreto, o Conad possui agora 14 membros, 12 deles com cargo de ministro ou indicados por ministérios ou órgãos federais

O decreto publicado na edição, desta segunda-feira (22/7), do Diário Oficial da União exclui as vagas reservadas a especialistas e representantes da sociedade civil, como médico, psicólogo e jurista, do Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas (Conad). Uma das funções do conselho é aprovar o plano nacional de políticas sobre drogas.

Desde que foi criado em 2006, o Conad era composto por 31 representantes, 17 desses possuíam cargo de ministro ou eram indicadas por ministérios e órgãos federais, além de um integrante de conselho estadual sobre drogas. As 13 vagas restantes eram destinadas aos especialistas e representantes da sociedade civil, que foram excluídas.
Com o decreto, o Conad possui agora 14 membros, 12 deles com cargo de ministro ou indicados por ministérios ou órgãos federais, além de dois integrantes de conselho estadual e órgão estadual sobre drogas. 

Confira os cargos que deixaram de existir:

>> Médico, indicado pelo Conselho Federal de Medicina;>> Psicólogo, indicado pelo Conselho Federal de Psicologia;>> Enfermeiro, indicado pelo Conselho Federal de Enfermagem;>> Assistente social, indicado pelo Conselho Federal de Serviço Social;>> Jurista, indicado pela OAB;>> Educador, indicado pelo Conselho Nacional de Educação;>> Cientista, indicado pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência;>> Estudante, indicado pela União Nacional de Estudantes.

Informações do Jornal Correio Braziliense