O governador de São Paulo, João Doria, recomendou hoje (19) que igrejas e templos evitem missas, cultos, aglomerações, celebrações ou qualquer outro tipo de atividade que reúna pessoas. O objetivo é evitar a proliferação do novo coronavírus no estado.
A medida, segundo o governador, vale neste momento para a capital paulista e para a região metropolitana, pelo período de 60 dias, começando já na próxima segunda-feira (23). A recomendação é que esses eventos sejam realizados pela TV ou pela internet, e não presencialmente. As igrejas e templos poderão continuar abertos, mas com limitações de público e espaçamento de três metros entre os fiéis, segundo o governador.
Em entrevista à imprensa, Dória disse que não determinou o fechamento, mas fez uma recomendação porque todos os setores atingidos até o momento têm colaborado com as medidas anunciadas pelo governo. “Todas as medidas que temos tomado são por recomendações. E todos os setores têm atendido plenamente. Dialogamos com os principais líderes [religiosos] para comunicar a decisão. E não houve qualquer resistência [para a implementação da medida]”, disse o governador. Mas se houver resistência, acrescentou ele, as medidas poderão ser revistas e ficar mais duras.
Professores
Doria determinou ainda a antecipação de férias de 165 mil professores de toda a rede estadual do estado de São Paulo e 15 mil do Centro Paulo Souza, autarquia de educação do estado de São Paulo. A medida terá início na próxima segunda-feira (23). A suspensão as aulas a partir da próxima segunda-feira e por tempo indeterminado já havia sido anunciado pelo governo na semana passada.
Segundo o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, a mesma medida vai valer para os professores da cidade: as férias deles serão antecipadas a partir de segunda-feira (23).
Edição: Aline Leal