Para aumentar o quantitativo de exames de coronavírus realizados diariamente no Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), a unidade receberá o reforço de cinco novas máquinas de testagem. Com isso, somado ao esforço de servidores – que trabalham desde sexta-feira, 24 horas por dia, inclusive aos finais de semana -, será possível fazer cerca de mil testes diários.
“Imediatamente, são três equipamentos da Universidade de Brasília, que serão testados e liberados para rotina na próxima semana. Os outros dois também devem estar chegando”, diz o diretor do Lacen, Jorge Chamom. A unidade já conta com três aparelhos semelhantes, que fazem as testagens atualmente.
Os aparelhos são equipamentos de amplificação do tipo PCR em tempo real. “Eles são os analisadores que identificarão a presença de material genético correspondente aos Covid-19, dando a informação se o paciente tem ou não a doença”, explica Chamon.
Para o secretário da Saúde, Francisco Araújo, a soma de esforços e a parceria com a UnB mostra que o momento exige atitudes urgentes e assertivas. “Agradeço a UnB pela sensibilidade e agilidade nessa cooperação”, afirma o secretário.
Pelos próximos 90 dias, o Lacen funcionará, também, à noite e nos finais de semana, para realização dos testes de coronavírus. O objetivo é otimizar as máquinas que fazem o diagnóstico molecular e, com isso, diminuir o tempo de liberação dos exames.
Para isso, contará com o Trabalho por Período Determinado (TPD) de cerca de 50 servidores, entre biólogos, farmacêutico-bioquímicos, técnicos de laboratório, patologia clínica, técnicos de políticas públicas e gestão governamental, além de motoristas.
“Atualmente, o tempo médio de liberação de resultado é de até cinco dias. Com o plantão noturno e durante os finais de semana, pretendemos diminuir esse prazo para três dias e, em casos graves, até 24 horas”, informa o diretor do Lacen, Jorge Chamon.
* Com informações da Secretaria de Saúde