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Uma parceria da Administração Regional do Recanto das Emas com a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) vão tornado o caminho de pedestres ainda mais seguro e suave. A dobradinha de órgãos públicos somou esforços para reformar as passagens existente e colocar outras onde não tem, como nas Quadras 602 e 603, onde o fluxo de pessoas é intenso. Serão ao todo 7km de calçamento no Recanto.

O serviço que começou a ser executado nas quadras 602 e 603 do Recantos das Emas prevê um total de 2.032,26m2 de extensão de calçadas reformadas e novas. Além de concreto, as passagens específicas para pedestres receberão meios-fios e serão rebaixadas em alguns pontos para garantir a acessibilidade de moradores com necessidades especiais.

O custo da reforma e instalação de novas calçadas é de R$ 196.144,09. A conclusão está prevista para o dia 25 deste mês de abril. O administrador regional, Carlos Dalva, conta que escolheu o momento, de vigência do isolamento determinado no decreto editado pelo governador, Ibaneis Rocha, porque, com as ruas relativamente vazias, é melhor para executar a obra. A intenção é entrega-las quando a normalidade voltar.

“Procuramos manter os trabalhos para que a cidade não parasse e a implantação dessas calçadas são fundamentais para a mobilidade urbana do cidadão”, enfatizou o administrador Carlos Dalvan.

Grande parte da população da cidade costuma se locomover a pé. Seja para o laser ou trabalho, o fato é que as calçadas vão dar mais segurança para essas pessoas. No caso de Luiz Félix, 58, encarregado de obras, não é nem tanto por ele, mas pelo cachorro Zoe, que só se acalma quando sai de casa puxando o dono pelas alamedas verdejantes do Recanto. “As calçadas são mais largas e confortáveis. Com certeza, darão mais segurança para a gente”, atestou Luiz, quando caminhava ao lado de uma obra.

Mora da Quadra 602, Mônica Ângela dos Santos, 53, por sua vez, diz que as calçadas impactam na segurança do trabalho dela. “Meu serviço é em pé e no trânsito. Então, a calçada me dará mais segurança”, explica a panfleteira.

Os motivos que levam Júlio César Moraes, 47, a usar as calçadas são os mesmos de Luiz e Mônica. Durante o dia, ele usa a bicicleta como meio de transporte para trabalhar. Mas no fim-de-sema, se transforma num atleta de plantão e costuma caminhar pela cidade. Tanto a pé quanto de bicicleta, ele diz que vai trafegar pelas calçadas e evitar ao máximo passar pelas pistas. “Os veículos daqui só andam com pressa. É um perigo para a gente”, alerta ele, que é auxiliar de depósito.

Fonte: Governo DF