A corrupção na saúde do Distrito Federal é um câncer que tem dificultado a melhoria do sistema. É algo que afeta não somente a capital de nosso país, mas todo o Brasil. Por isso a importância de se investigar os últimos governos e administradores da saúde do DF.

Um requerimento de autoria do deputado Roosevelt Vilella (PSB), que tem o objetivo de apurar casos de corrupção  do dinheiro da saúde ocorrido no período de 2011 até a presente data, já conta com oito assinaturas.

O que nos preocupa é o silêncio dos opositores do governo Ibaneis. A partir de agora saberemos se realmente querem o bem da cidade e a verdade para melhorar o sistema de saúde pública, ou apenas mero palanque para atacar o atual governo.

A maioria dos deputados de oposição ao governo Ibaneis, na Câmara Legislativa,  dentre eles, Chico Vigilante(PT), Arlete Sampaio (PT), Fábio Félix (PSOL),  Leandro Craus (Rede) e Reginaldo Veras (PDT) até agora não assinou o requerimento de Roosevelt Vilella.

O deputado Roosevelt Vilella defende uma CPI mais ampla que apure  suspeitas de corrupção apontadas pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) a partir de primeiro de janeiro de 2011, passando pelos governos de Agnelo Queiroz (PT) e Rodrigo Rollemberg (PSB), até os dias atuais, o que é coerente, pois vários escândalos ocorreram na pasta durante este período.

Para Rooselvet, neste últimos 9 anos ocorreram na Secretaria de Saúde do DF,  fatos determinantes com  prisões de agentes públicos e as ações de busca e apreensão de documentos e outros materiais probatórios realizadas no âmbito de operações deflagradas pelo MPDFT.

Ele cita as operações denominadas “Gotemburgo”, “Falso Negativo”, “In Rem Suam” e “Alto Escalão”, sendo esta última o desdobramento da “Operação Checkout”, entre outras envolvendo a gestão da saúde.