O professor Cristovam Buarque defende a tese do “EDUCACIONISMO”. Ele afirma que é a “revolução” por meio da educação. É quando o filho do emprego passa a estudar na escola do filho do “patrão” e passa a ter condições de tornar-se patrão, de crescer na vida. Foi-se o tempo do “ismos” tão conhecidos, saímos do “socialismo”, do “comunismo” e do “capitalismo” e entramos no “Educacionismo”. Eu acredito na transformação por meio da educação. Meu pai sempre me disse: “filho, abaixo de Deus, somente os livros para transformar o homem.” Todos os projetos de políticas públicas voltados para a segurança pública que penso tento alinhar com a educação. A quebra de preconceitos por meio de novos conceitos, dentro de uma visão da “pedagogia da libertação” de Paulo Freire é o melhor norteador para gerarmos a mudança cultural que necessitamos na sociedade, eu a chamo de conscientização.
A visão que tenho sobre as minhas propostas de campanha giram em torno dos eixos descritos abaixo. Não as coloco como “promessas”, mas como bandeiras a serem defendidas. A proposta de uma candidatura é criar as condições para colocar em prática o que defendemos há anos aqui no blog.
O policiamento inteligente foi pensando em quatro eixos: 1) Planejamento, 2) Conscientização, 3) Mobilização (interna e externa) e 4) Ações (individuais e coletivas). Um parlamentar tem a função de fiscalizar e propor leis. Creio que a maior dádiva é a liberdade de expressão garantida na Constituição. Quero dar voz a segurança pública!
Defender o fortalecimento das ações preventivas da PM, em especial os projetos educacionais desenvolvidos pela corporação.
Desenvolver e apoiar projetos sustentáveis e esportivos que tragam maior qualidade de vida para os moradores do DF. (Ocupação de espaços públicos visando a redução da criminalidade na cidade.
Defender uma segurança pública de qualidade, voltada para um policiamento inteligente, que reduza os espaços de atuação do criminoso de maneira mais rápida, eficiente, eficaz e efetiva. Eu defendo um aumento real de efetivo das polícias. A população cresceu e o efetivo diminuiu.
Defender uma melhor qualificação profissional dos agentes de segurança pública e a devida remuneração e valorização da profissão policial.
Defender a fluidez na carreira do policial militar, de maneira que aos 15 anos os mais novos possam chegar a “classe especial” da carreira (subtenente), e que aqueles que já ultrapassaram esse tempo também possam chegar, o mais rápido possível, semelhante a outros órgãos do GDF, além disso, defender junto a outros parlamentares da área federal a estabilidade do policial no serviço público aos 03 (três) anos, hoje só ocorre após os dez anos.
Defender o fortalecimento da Subsecretaria de Programas Comunitários (Suproc), o fortalecimento dos conselhos comunitários de segurança e uma maior aproximação entre a polícia e a comunidade.
Se tiverem a curiosidade de pesquisar tudo que falei acima na barra de pesquisa do Blog, verão que já defendo tudo isso há mais de oito anos. E que muito do que falamos aqui já foi de alguma maneira desenvolvido em partes. O mandato apenas potencializaria tudo isso! Creio que eu seja mais um cidadão engajado que um político, mas aceitei o desafio de uma candidatura a distrital. Patrocinamos o projeto acima, que funcionava em uma Escola do Riacho Fundo I. As aulas eram ministradas por um policial militar em parceria com a unidade policial da área. Foi um embrião de alguns projetos existentes hoje. Eu acredito que aproximar a polícia da comunidade também é garantir segurança pública.
Aderivaldo Cardoso #31190