Durante quatro anos lutamos por “melhoria” salarial. E por pior que tenha sido o governo de Agnelo Queiroz tivemos alguns avanços. 15% referente a “recomposição salarial”, reajuste da etapa alimentação, utilizamos como referência o valor pago aos servidores da Câmara Legislativa (R$ 850,00), reajuste do auxílio moradia até 2016, mais de trinta mil promoções, neste ponto graças a 12.086/09, articulada pelo ex-governador Arruda. Só não foi possível o auxílio transporte por questões técnicas e o risco de morte que veio naturalmente, pois não valia o desgaste para antecipá-lo.
Em fevereiro de 2012, em uma reunião no Ministério da Justiça, traçamos a seguinte meta:
A diferença média em todos os postos e graduações para uma equiparação com a polícia civil é de três mil reais. Em minha opinião é com base neste valor que devemos negociar para uma equiparação, mesmo que seja até 2014, incluindo soldados e cabos, não somente a partir de sargentos como se tem ventilado. Devemos dividir esse valor em cinco pontos principais:
1) R$ 400,00 para a etapa alimentação;
2) R$ 400, 00 para um possível auxílio transporte;
3) Antecipação do risco de morte;
4) 20% dos reajustes do Fundo Constitucional nos últimos anos;
5) Dividir o restante para a equiparação em duas parcelas: Uma no primeiro semestre de 2014 e outra no segundo semestre.
Tudo isso aprovado no orçamento para o próximo ano! A questão de colocarmos o auxílio transporte e a etapa alimentação é o fortalecimento do discurso do menor impacto na follha…
A segunda etapa de nossa empreitada sempre foi a busca pela fluidez na carreira, ou seja, focar nas promoções. Em abril deste ano protocolei um relatório com os principais pontos de nossas necessidades, quanto a “fluidez na carreira”, na Casa Civil do Governador, no Comando da PM, na Secretaria de Segurança, na Presidência da Câmara Legislativa e repassei cópia aos principais deputados da bancada do DF, senadores e lideranças da PM, além de associações. Agora irei disponibilizar aos leitores para que tomem conhecimento e façam lobby junto as autoridades, lideranças e associações. O ano de 2016 será decisivo para nossa categoria!
Relatório Plano de Carreira Governador (Clique e baixe o relatório em PDF)
Ao discutir a reestruturação da carreira na PMDF um dos pontos que não podemos esquecer de questionar é: a carreira do policial militar combatente começa e termina onde? É de soldado a subtenente ou de soldado a major QOPMA? A resposta irá definir os caminhos. Se for até subtenente o ideal é falar em níveis salariais na carreira. Se for de soldado a major o ideal é discutir a ampliação dos quadros visando fazer com que mais policiais possam chegar ao QOPMA. Precisamos definir o que queremos! Eis o nosso posicionamento: é preciso criar mecanismos para ampliar as oportunidades dentro da corporação.