A busca por sobreviventes e a identificação das vítimas da tragédia em Brumadinho (MG) ganharam o reforço de policiais civis e bombeiros do Distrito Federal, após pedido de ajuda feito pelas corporações de Minas Gerais. Os socorristas já entraram no 13º dia de trabalho, com 142 corpos retirados da lama, 122 deles identificados. Ainda restam 194 desaparecidos.
A Polícia Civil do DF enviou um grupo coordenado pelo perito médico-legista Samuel Ferreira e composto, ainda, pelo perito médico-legista Malthus Galvão, pela perita criminal Heloisa Costa e pela papiloscopista Jurema de Morais. Os quatro têm experiência na identificação de vítimas de desastres de grandes proporções.
A equipe enviada a Brumadinho já ajudou na identificação das vítimas de desastres tanto no Brasil quanto no exterior. O trabalho do grupo ocorreu, por exemplo, após a tragédia da Região Serrana do Rio de Janeiro, em 2011, que deixou mais de 900 mortos, e na identificação das vítimas do voo 1907, na Amazônia, em 2006, que matou 154 pessoas. No exterior, atuou após o incêndio no supermercado Ycuá Bolaños, em Assunção (Paraguai), em 2004, que deixou 374 mortos.
18 bombeiros e quatro cães
Em outra frente de ação — a busca por corpos ou, quem sabe, sobreviventes — uma equipe com 18 militares e quatro cães do Corpo de Bombeiros também passa a atuar na área da tragédia. O comboio para Brumadinho partiu na manhã desta quarta-feira (6/2).
De acordo com a comunicação do Corpo de Bombeiros, todos os militares são especializados em busca e resgate em estruturas colapsadas. Cinco viaturas de busca e salvamento também foram encaminhadas para o local. A previsão é que a missão dure 15 dias, mas a equipe está à disposição da corporação mineira para estender a operação pelo tempo necessário.
Informações do Jornal do Correio Braziliense