Fachada do Anexo do Buriti apresenta risco de acidente

Foto: Guilherme Augusto

Nem mesmo a sede do governo do Distrito Federal, o Palácio do Buriti, conseguiu escapar de problemas relacionados à segurança de construções em Brasília, conforme Matéria do Portal Metrópoles. Um laudo técnico emitido em 3 de fevereiro de 2019 mostrou que a fachada do Anexo do Palácio do Buriti está com sua segurança comprometida. Existe a possibilidade de queda de placas de mármore branco das fachadas laterais. Um risco aos pedestres e as pessoas que utilizam o local diariamente.

A vistoria que foi feita pela Gerência de Engenharia e Infraestrutura da Subsecretaria de Administração Geral da Secretaria de Fazenda, Planejamento, Orçamento e Gestão analisou não só a fachada, mas diferentes elementos do prédio como o subsolo, térreo e outros pavimentos.

Em fevereiro de 2018, a ausência de manutenção planejada preventiva, acometeu o viaduto do Eixão Sul, da mesma maneira que agora influência na durabilidade da fachada do Palácio do Buriti. Esta falta de amparo, percebida em Brasília, influencia direta, e negativamente, na preservação das estruturas.

A manutenção deve ser realizada durante a vida útil da edificação de maneira a antecipar o possível surgimento de defeitos da edificação. Além de preservar fisicamente o edifício promove também a segurança do usuário desse imóvel, reduzindo as chances de acidentes. Dessa forma, tanto o ocorrido no Eixo Sul quanto o risco de queda do revestimento da fachada do Anexo do Palácio do Buriti, poderia ter sido evitado. A manutenção preventiva é decisiva e necessária na identificação de falhas e correção.

O Palácio do Buriti esta inserido no Conjunto Urbanístico de Brasília, parte integrante do Patrimônio cultural da cidade que apresenta um relevante valor histórico (desde o ano de 1987, quando ocorreu a inscrição do plano Piloto de Brasília na Lista do Patrimônio Mundial da UNESCO). 

Por esse fato, é importante a preservação das suas principais características, mas acima de tudo, a segurança dos seus usuários. Deve haver o incentivo a novas ações com o objetivo de se preservar e recuperar construções como prédios, pontes e viadutos em Brasília como uma ação natural e constante.

Em breve, a cidade completará 59 anos de idade e suas obras precisarão cada vez mais de atenção para que sua vida útil seja prolongada e a história da capital se mantenha viva não apenas em arquivos, mas em nosso dia a dia.

Por Guilherme Augusto, estudante de Engenharia Civil, Larissa Nogueira, estudante de Arquitetura e Urbanismo e Bruno Willian, Engenheiro Civil