Buriti vai criar grupo para analisar criação da Guarda Civil Distrital

Corporação cuidaria da segurança em monumentos e áreas tombadas. Grupo de estudo será formado para analisar viabilidade da proposta. Polícias Militar e Civil serão ouvidas

A criação de uma terceira força de segurança está nos planos do governador do Distrito FederalIbaneis Rocha (MDB), para 2020. Um grupo de estudos será formado pelo Buriti para analisar a viabilidade da Guarda Civil Distrital (GCD).

Em recuperação da queda que sofreu no banheiro de sua casa, na última sexta-feira (11/10), Ibaneis concedeu entrevista na tarde de sábado (12), em frente à sua residência, e comentou a proposta de criação da guarda.

Segundo o governador, o GDF vai conversar com as polícias Civil e Militar sobre a implementação da terceira força de segurança no DF.

“Vamos apresentar para as corporações. Vamos distribuir para todos, até porque a gestão de tudo tem que ser muito bem integrada. Nós queremos fazer uma coisa para melhorar a vida da cidade e não para piorar”, disse. 

A GCD ficaria responsável pela segurança de monumentos e áreas tombadas, além de coibir delitos de menor gravidade. O objetivo é liberar policiais civis e militares que hoje fazem a segurança nesses casos para cuidar de crimes mais graves.

“A intenção nossa é, com uma mão de obra um pouco mais barata, conseguir olhar os nossos monumentos — Brasília é uma cidade monumento — e liberar os nossos policiais para as atividades que são realmente mais do dia a dia deles”, afirmou o governador.

Com a implementação da GCD os policiais deixariam de fazer a segurança em monumentos como Catedral, Memorial JK, Museu da República e Biblioteca Nacional, para atuarem em outras demandas da segurança pública.

Após a fase de estudos, a meta do Buriti é debater a proposta com as polícias, com a Câmara Legislativa e também com a população.  De acordo com o governador Ibaneis Rocha:

“a ideia é ter (a previsão dos custos) na Lei Orçamentária do próximo ano”. “Eu quero colocar um amplo debate. Acho que nós temos condições de melhorar a segurança nas ruas, nos nossos monumentos e, com isso, liberar os policiais militares e civis para fazerem um serviço mais eficiente com a criminalidade realmente pesada”, concluiu Ibaneis.

Informações do Jornal Correio Braziliense