Em continuidade ao trabalho para desarticulação de um grupo criminoso oriundo de outro estado brasileiro, mas com atuação em território cearense, a Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE) capturou, nesta quinta-feira (20), oito pessoas investigadas por tráfico de drogas e de armas de fogo, na Capital e na Região Metropolitana de Fortaleza. Ao todo, foram cumpridos 22 mandados, tanto de prisões quanto de busca e apreensão na ofensiva.
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) da PC-CE, iniciaram após as prisões de Lindemberg Vieira Viana, conhecido como “Detento”, e sua companheira, Maria Thaís Paiva Freitas (26), a “Gueixa”. Ambos foram capturados em uma residência no bairro Angorá, em Itaitinga – Área Integrada de Segurança 25 (AIS 25) do Ceará, em novembro de 2020. A mulher era considerada conselheira da organização criminosa.
Durante a investigação da Draco, a Polícia Civil do Ceará identificou vários comparsas da mulher, que a auxiliavam em crimes de tráfico de drogas e de armas de fogo em Fortaleza e cidades da Região Metropolitana. Com as informações, a PC-CE representou pelas prisões preventivas e pelos mandados de busca e apreensão contra os investigados nas cidades de Fortaleza, Caucaia, Itaitinga, Ipu e Paramoti.
Além das apreensões de materiais que serão utilizados na investigação policial, a PC-CE capturou oito envolvidos no esquema criminoso, mediante o cumprimento de mandados. Entre os investigados, dois ainda foram presos em flagrante por tráfico de drogas em Fortaleza e Ipu.
Denúncias
Para combater a atuação de grupos criminosos no Estado, a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) conta com a participação da população para repassar informações que auxiliem os trabalhos investigativos. Por isso, a unidade especializada da Polícia Civil do Ceará mantém um número de WhatsApp para receber denúncias de ações criminosas em todo o Estado.
A população pode enviar mensagens de texto, áudios, fotos e vídeos para o número (85) 98969-0182. As denúncias também podem ser feitas, por meio de ligação gratuita, para o 181, o Disque-Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). O sigilo e o anonimato são garantidos.
