A Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), por meio da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), desarticulou um grupo criminoso interestadual suspeito de furtar uma joalheria e uma livraria, no último dia 09, em um shopping no bairro Aldeota, em Fortaleza, na Área Integrada de Segurança 1 (AIS 1) de Fortaleza. Na ação, foram capturadas cinco pessoas, sendo três em Fortaleza e duas em Goiás. Parte das joias levadas no furto foram recuperadas em Brasília (DF).
Logo após tomar conhecimento do crime, a PCCE passou a investigar o caso e conseguiu identificar parte dos envolvidos. A primeira investida contra os suspeitos ocorreu no último dia 13, quando os policiais civis prenderam três suspeitos. Na orla de Fortaleza, os policiais prenderam Vanderley da Conceição Candeiras (26), mais conhecido como “Bó”, Amanda Teixeira da Silva (41) e Igor Augusto da Silva Neves (19). Os três são naturais de Goiás.
Após a prisão do trio, uma troca de informações entre a PCCE e as Polícias Civis de Goiás e do Distrito Federal levou às prisões de duas outras pessoas integrantes do grupo, além da apreensão de dezenas de joias subtraídas em Fortaleza. O material foi interceptado em Brasília (DF), quando Vanessa dos Santos Carneiro (35) receberia as joias avaliadas em R$ 200 mil. Ela foi presa em flagrante e autuada por receptação. Já em Anápolis (GO), os policiais civis prenderam Vanessa de Araújo Silva (21). As prisões no Distrito Federal e em Goiás aconteceram na última sexta-feira (15).
Investigações
Conforme o delegado Rommel Kerth, titular da DRF, os presos fazem parte de uma organização criminosa, com atuação em todo o País, especializada em furtos em grandes lojas. Ainda conforme Kerth, o grupo se utiliza do mesmo “modus operandi”, que é o acesso às lojas através do teto do estabelecimento, além de empregar o artifício de se esconder dentro da casa comercial até que seja fechada, para que o criminoso possa agir tranquilamente, assim como ocorreram nas lojas do shopping em Fortaleza.
O delegado revelou ainda que já existiam investigações sobre a participação do grupo criminoso que atuou de modo parecido em outras situações. Ele disse que continua com investigações em andamento e que parte do grupo já foi identificada quando, em outubro do ano passado, eles entraram em uma loja de telefonia em um shopping no bairro Papicu e subtraíram cerca de 90 celulares, totalizando um prejuízo de aproximadamente R$ 690 mil. “Na época do crime, fizemos a prisão de um homem em flagrante e identificamos outros quatro envolvidos que foram indiciados”, explicou Kerth.
Denúncias
A população pode contribuir com os trabalhos policiais repassando informações sobre o paradeiro dos suspeitos. As denúncias podem ser feitas para o número 181, o Disque-Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), ou ainda para a Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), pelo número (85) 3101-1140. O sigilo e o anonimato são garantidos.