A Polícia Civil do DF, por meio do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado – Decor, com apoio do Núcleo de Fiscalização do Sistema Penitenciário do Ministério Público do Distrito Federal – Nupri/MPDFT, desencadeou na manhã desta quarta-feira (9), a Operação Tríade. O objetivo é desarticular a célula brasiliense da facção criminosa Primeiro Comando da Capital – PCC, responsável pela prática de delitos como homicídios e tráfico de drogas e de armas em regiões administrativas do Distrito Federal.

Estão sendo cumpridos 14 mandados de prisão preventiva e 12 mandados de busca e apreensão em localidades situadas no Distrito Federal e nos Estados de Goiás, São Paulo e Piauí. Também foram cumpridos mandados de prisão preventiva no Centro de Detenção Provisória, situado no Complexo da Papuda, de líderes da facção que já se encontram reclusos.

Por meio de variadas técnicas de investigação aplicadas no decorrer de aproximadamente um ano e quatro meses de apuração, os investigadores da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado – Draco/Decor identificaram e monitoraram a atividade das lideranças de diversos setores da organização criminosa atuantes no Distrito Federal. Observou-se que as ações delitivas foram estruturadas em sofisticado mecanismo de divisão de funções, de modo que os investigados se encontravam separados por meio da divisão de tarefas em diferentes quadros. São exemplos: o quadro responsável pelo tráfico de drogas; o quadro que cuida do fluxo de comunicação dos faccionados presos com os que estão na rua; o quadro que monitora e controla os acontecimentos em determinada porção do território do Distrito Federal; o quadro responsável pelo tráfico de drogas, e assim por diante.

A operação foi batizada de Tríade, considerando justamente as atividades de três desses setores vistos como principais para sustentação da facção: os coordenadores das atividades dentro do presídio, os líderes da atuação nas ruas e o grupo que fazia a ligação entre eles.

Entre as ações delituosas perpetradas pela organização criminosa durante o período de monitoramento, encontra-se a tentativa de, no dia 8 de setembro de 2020, fazer entrar no Centro de Progressão Penitenciária – CPP substâncias entorpecentes, pacotes de fumo, embalagens de seda, cigarros, chips telefônicos e celulares.

As diligências desta quarta-feira contaram com o apoio da Divisão de Operações Especiais da PCDF e das Polícias Civis dos Estados de São Paulo, Piauí e de Goiás.

Assessoria de Comunicação/DGPC
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PCDF, excelência na investigação