A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo Especial de Repressão a Crimes Patrimoniais (Gepatri) de Jataí, prendeu, na última quinta-feira (09), uma dupla que furtou R$ 30 mil em bens de uma casa do município.
O crime ocorreu no último dia 12 de outubro, por volta das 22h30, em uma residência situada no Residencial das Brisas. Foram subtraídos dos moradores diversos bens, tais como relógios de pulso, joias, um aparelho celular e frascos de perfumes importados, entre outros.
Alguns dias depois, a Polícia Militar localizou parte dos objetos furtados em poder do indivíduo Alex Nobre, o qual já havia prestado serviço no estabelecimento comercial pertencente às vítimas. Na oportunidade, Alex foi conduzido até a Polícia Civil, onde prestou declarações e confessou a autoria delitiva, dizendo ter agido sozinho.
Ocorre que a versão apresentada por ele não convenceu os investigadores do Gepatri, que deram continuidade à investigação. Chegaram, então, a um indivíduo chamado Eduardo Aparecido. Esse suspeito foi encontrado e conduzido até a sede do Grupo, onde prestou declarações e acabou confessando a participação no furto. Os policiais civis conseguiram recuperar com Eduardo mais alguns objetos que haviam sido furtados.
Os policiais civis também conseguiram levantar elementos de prova que indicam que a companheira de Alex também participou do furto, pois no dia e horário do fato ela trabalhava no estabelecimento comercial das vítimas e ficou incumbida de avisar ao companheiro sobre o momento em que a casa das vítimas estaria sem ninguém.
Durante a investigação, a equipe policial levantou que os homens já haviam sido indiciados em várias investigações da PC. Diante da extensa ficha criminal dos autores, a autoridade policial representou ao Judiciário, requerendo que fosse decretada a prisão preventiva dos investigados, sob o argumento de que eles, uma vez em liberdade, poderiam voltar a delinquir. O pedido de prisão foi deferido e os mandados foram cumpridos.
Após os trâmites e formalidades legais, os presos foram encaminhados à Unidade Prisional de Jataí, onde permanecem recolhidos à disposição do Poder Judiciário.
Os envolvidos foram indiciados pelo crime de furto qualificado, com previsão de pena aumentada pelas circunstâncias do arrombamento e concurso de mais de uma pessoa, cuja pena de prisão pode chegar a 8 anos.
Obs.: a imagem e qualificação do(s) investigado(s) estão sendo divulgadas em razão da primazia do interesse público sobre o particular, em conformidade com os ditames da Lei n.º 13.869/2019 e Portaria n.º 02/2020 da PCGO, no caso em questão, tendo em vista ser possível que os investigados tenham feito outras vítimas.