O Grupo Estadual de Repressão a Estupros (Gere) esclareceu mais um caso de violência sexual com autoria, cujo inquérito policial foi concluído e relatado. Para tanto, foi fundamental o trabalho pericial com material genético recolhido. O Gere tem atribuição de colaborar com a elucidação de crimes de estupro, principalmente de fatos que tenham gerado match. O grupo recebeu do Instituto de Criminalística Laudo Pericial no qual consta match (Coincidência de Perfil Genético masculino na amostra), relativo a crimes que ocorreram em datas e locais diferentes, sabendo-se que se trata do mesmo agressor sexual.
A vítima foi estuprada em 13 de maio do ano de 2013, quando foi abusada sexualmente, com violência e uso de faca, após fazer uso de substância ilícita com o agressor sexual, na Região do Morro do Macaco, em Goiânia. O investigado tem um histórico de muitas passagens e entrada e saída do Sistema Prisional, incluindo crimes de violência, tais como roubo, entre várias ameaças e receptação, estando preso de forma preventiva em razão de estupro praticado em maio de 2020, na mesma região, no qual também usou de ameaça por arma branca. Este estupro, do ano passado, também resultou em match entre os casos.
Assim, o Gere representou judicialmente pela inserção do material genético do autor no Banco de Perfil de DNA. Houve a confirmação da autoria, sendo que a vítima do primeiro caso teve a oportunidade de dar continuidade à sua vontade de ver processado o autor, tendo em vista que na época não conseguiu a elucidação do fato. O agressor sexual, conquanto a prova pericial, nega a autoria dos fatos, alega que o sexo era consensual com garotas viciadas. Os casos serão relatados em coletiva pela delegada do Gere e pela perícia criminal da SPTC com relação ao sistema match.
A divulgação da imagem e identificação do preso foi procedida nos termos da Lei nº 13.869/2019 e da Portaria nº 547/2021 – PC, conforme Despacho do(a) Delegado(a) de Polícia responsável pelo inquérito policial, de modo que a publicação de sua imagem possa auxiliar no surgimento de novas vítimas que façam seu reconhecimento.